Trabalhando com Poesia

“…Uma lata existe para conter algo, mas quando o poeta diz: “Lata”, pode estar querendo dizer o incontível… Uma meta existe para ser um alvo, mas quando o poeta diz: “Meta”, pode estar querendo dizer o inatingível… Por isso, não se meta a exigir do poeta, que determine o conteúdo em sua lata, na lata do poeta tudo, nada cabe, pois ao poeta cabe fazer, com que na lata venha a caber, o incabível… Deixe a meta do poeta, não discuta, deixe a sua meta fora da disputa, meta dentro e fora, lata absoluta, deixe-a simplesmente metáfora… Uma lata existe para conter algo, mas quando o poeta diz: “Lata”, pode estar querendo dizer o incontível… Uma meta existe para ser um alvo, mas quando o poeta diz: “Meta”, pode estar querendo dizer o inatingível… Por isso, não se meta a exigir do poeta, que determine o conteúdo em sua lata, na lata do poeta tudo, nada cabe, pois ao poeta cabe fazer, com que na lata venha a caber, o incabível… Deixe a meta do poeta, não discuta, deixe a sua meta fora da disputa, meta dentro e fora, lata absoluta, deixe-a simplesmente metáfora…” (Gilberto Gil – Metáfora – Comp.: Gilberto Gil – 1982)

“… Drão! O amor da gente, é como um grão, uma semente de ilusão, tem que morrer pra germinar, plantar nalgum lugar, ressuscitar no chão, nossa semeadura… Quem poderá fazer, aquele amor morrer, nossa caminhadura, dura caminhada, pela estrada escura… Drão! Não pense na separação, não despedace o coração, o verdadeiro amor é vão… Estende-se infinito, imenso monolito, nossa arquitetura… Quem poderá fazer, aquele amor morrer, nossa caminhadura, cama de tatame, pela vida afora… Drão! Os meninos são todos sãos, os pecados são todos meus, Deus sabe a minha confissão… Não há o que perdoar, por isso mesmo é que há de haver mais compaixão… Quem poderá fazer, aquele amor morrer, se o amor é como um grão… Morre, nasce trigo, vive, morre pão… Drão! Drão!…” (Gilberto Gil – Drão – Comp.: Gilberto Gil)

“Afaste-se dos ambientes mal sãos. Evite as pessoas mal intencionadas. No entanto, se sua presença puder melhorar, sem que com isto sofra sua alma, leve sua virtude mesmo ao antro do vício. Mas faça como o sol, que ilumina e saneia o pântano, sem que seu raio de luz e calor dali se afaste enlameado e fétido.Seja você o espelho vivo de sua fé.” (Minutos de sabedoria Pg. 26)

Bom dia pessoal,

Dias de chuva chegando, mas, até o momento nenhuma previsão de chuvas mais intensas, entretanto, estamos colocando nosso sistema de Defesa Civil em alerta.

Se você conhece algum ponto da nossa cidade que possa se caracterizar como área de Risco, informe ao Departamento de Defesa Civil para que tomemos as providências cabíveis.

Em 26 de Janeiro de 1819 Ato real isenta de impostos os livros importados no Rio de Janeiro.

Em 26 de Janeiro de 1827 O Peru declara o fim de sua união com a Colômbia e declara sua independência.

Em 26 de Janeiro de 1931 Morre o escritor Graça Aranha.

Em 26 de Janeiro de 1950 é proclamada a República da India.

Em 26 de Janeiro de 1977 Salvador sedia a 4ª. reunião do Forum Pan-Americano para o estudo da adolescência.

Abraços nos amigos, beijos nas amigas e nos (as) filhos (as), desejando axé, paz, energias positivas e uma quarta-feira abençoada por Deus.

Apio Vinagre Nascimento
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Os ombros suportam o mundo – Carlos Drummond de Andrade

Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco.
Em vão mulheres batem à porta, não abrirás.
Ficaste sozinho, a luz apagou-se,
mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.
És todo certeza, já não sabes sofrer.
E nada esperas de teus amigos.
Pouco importa venha a velhice, que é a velhice?
Teus ombros suportam o mundo
e ele não pesa mais que a mão de uma criança.
As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios
provam apenas que a vida prossege
e nem todos se libertaram ainda.
Alguns, achando bárbaro o espetáculo,
prefeririam (os delicados) morrer.
Chegou um tempo em que não adianta morrer.
Chegou um tempo em que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação.

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