Trabalhando com Poesia

Sabe o que eu queria agora, meu bem? Sair, chegar lá fora e encontrar alguém, que não me dissesse nada, não me perguntasse nada também… Que me oferecesse um colo, ou um ombro, onde eu desaguasse todo desengano, mas a vida anda louca, as pessoas andam tristes, meus amigos são amigos de ninguém… Sabe o que eu mais quero agora, meu amor? Morar no interior do meu interior, pra entender porque se agridem, se empurram pro abismo, se debatem, se combatem sem saber… Meu amor, deixa eu chorar até cansar, me leve pra qualquer lugar, aonde Deus possa me ouvir… Minha dor, eu não consigo compreender, eu quero algo pra beber, me deixe aqui, pode sair… Sabe o que eu mais quero agora, meu amor? Morar no interior do meu interior, pra entender porque se agridem, se empurram pro abismo, se debatem, se combatem sem saber… Meu amor, deixa eu chorar até cansar, me leve pra qualquer lugar, aonde Deus possa me ouvir… Minha dor, eu não consigo compreender, eu quero algo pra beber, me deixe aqui, pode sair… Meu amor, deixa eu chorar até cansar, me leve pra qualquer lugar, aonde Deus possa me ouvir… Minha dor, eu não consigo compreender, eu quero algo pra beber, me deixe aqui, pode sair… Adeus…” (Vander Lee – Onde Deus possa me ouvir – Comp.: Vander Lee)

 

Tô relendo minha lida, minha alma, meus amores… Tô revendo minha vida, minha luta, meus valores… Refazendo minhas forças, minhas fontes, meus favores… Tô regando minhas folhas, minhas faces, minhas flores… Tô limpando minha casa, minha cama, meu quartinho… Tô soprando minha brasa, minha brisa, meu anjinho… Tô bebendo minhas culpas, meu veneno, meu vinho… Escrevendo minhas cartas, meu começo, meu caminho… Estou podando meu jardim… Estou cuidando bem de mim… Estou podando meu jardim… Estou cuidando bem de mim… Tô relendo minha lida, minha alma, meus amores… Tô revendo minha vida, minha luta, meus valores… Refazendo minhas forças, minhas fontes, meus favores… Tô regando minhas folhas, minhas faces, minhas flores… Tô limpando minha casa, minha cama, meu quartinho… Tô soprando minha brasa, minha brisa, meu anjinho… Tô bebendo minhas culpas, meu veneno, meu vinho… Escrevendo minhas cartas, meu começo, meu caminho… Estou podando meu jardim… Estou cuidando bem de mim… Estou podando meu jardim… Estou cuidando bem de mim…(Vander Lee – Meu jardim – Comp.: Vander Lee)

Vi o meu sentido confundido, iluminado, vi o sol enluarar, quando viu você… Vi a tarde inteira, a Sexta-feira, o feriado, esperando o amor chegar e trazer você… Você chegou querendo tudo que o tempo não te deu, e que levou de você, sem saber que você já sou eu… Agora não entendo, o meu relógio, o amor tirou, mas sei que o meu coração tá batendo mais forte porque você chegou… Vi o meu sentido confundido, iluminado, vi o sol enluarar, quando viu você… Vi a tarde inteira, a Sexta-feira, o feriado, esperando o amor chegar e trazer você… Você chegou querendo tudo que o tempo não te deu, e que levou de você, sem saber que você já sou eu… Agora não entendo, o meu relógio, o amor tirou, mas sei que o meu coração tá batendo mais forte porque você chegou… Por que você chegou… Por que você chegou… Por que você chegou… Por que você chegou… Por que você chegou…(Vander Lee – Iluminado – Comp.: Vander Lee)

“… Corro contra o tempo pra te ver, eu vivo louco por querer você. Oh, oh, oh, oh, morro de saudade, a culpa é sua… Bares, ruas, estradas, desertos, luas, que atravesso em noites nuas. Oh, oh, oh, oh, só me levam pra onde está você… O vento que sopra, meu rosto cega, só o seu calor me leva. Oh, oh, oh, oh, numa estrela, pra lembrança sua… O que sou? Onde vou? Tudo em vão. Tempo de silêncio e solidão… O que sou? Onde vou? Tudo em vão. Tempo de silêncio e solidão… O mundo gira sempre em seu sentido, tem a cor do seu vestido azul. Oh, oh, oh, oh, todo atalho finda em seu sorriso nu… Na madrugada, uma balada soul, um som assim, meio que rock in roll. Oh, oh, oh, oh, só me serve pra lembrar você… Qualquer canção que eu faça, tem sua cara, rima rica, joia rara. Oh, oh, oh, oh, tempestade louca no Saara… O que sou? Onde vou? Tudo em vão. Tempo de silêncio e solidão… O que sou? Onde vou? Tudo em vão. Tempo de silêncio e solidão…” (Vander Lee – Contra o tempo – Comp.: Vander Lee)

 

A vida é um canto eterno de beleza! Os homens complicam a vida e dificultam a existência, porque se acreditam diferentes uns dos outros. Mas a vida é uma só e os homens todos são irmãos. Portanto, não antagonize os outros. Distribua amor e compreensão a todos os que se chegam a você. Faça como o sol, que se dá a todos igualmente, em raios benéficos de luz e de calor.” (Minutos de Sabedoria Pg. 239)

 

Boa tarde pessoal,

Mais uma semana que começa. A nossa torcida para que seja uma semana repleta de boas energias e de felicidade para nós todos (as). A campanha eleitoral vai se delineando em Lauro de Freitas, mas, pelo que ando vendo e ouvindo, até o dia 15 muita água ainda rolará por baixo da ponte. O meu desejo é que o povo de nossa cidade consiga ver para além das imagens bonitinhas e dos tapinhas nas costas tão comuns neste período. Que se lembre com os últimos quatro anos que o voto errado de um dia se traduzem em 1460 dias de muita agonia e sofrimento para toda uma população. #VamoQueVamo #MoemaEMirela  #ResgatarLauroDeFreitas

 

Durante essa semana, o “Trabalhando com Poesia” visitará a obra do Poeta Vladímir Maiakóvski. No Prefácio Musical visitaremos a obra de Vander Lee, cantor e compositor que partiu precocemente deste plano físico, na última sexta feira. Espero que gostem.

 

Filho de um guarda-florestal, o poeta Vladímir Maiakóvski nasceu na Geórgia em 1893. Depois da morte do pai, em 1906, a família — ele, a mãe e duas irmãs mais velhas — mudou-se para Moscou. Lá, estudante, desenvolveu interesse pela literatura marxista e passou a tomar parte em atividades do Partido Social-Democrático Operário Russo, ao qual depois se filiou.

Maiakóvski foi preso três vezes sob a acusação de atividades subversivas. Mas, por ser menor de idade, livrou-se da pena de deportação. Em 1911, entrou na Escola de Belas Artes, onde, com outros artistas, deu início ao chamado movimento cubo-futurista russo. Em 1914, por causa de suas atividades políticas, Maiakovski foi expulso da Escola de Belas Artes.

Após a Revolução Socialista, em 1917, o grupo futurista aderiu ao novo regime. Maiakóvski dedicou-se à propaganda pela consolidação do novo Estado. Escrevia e desenhava cartazes de campanhas sanitárias, publicidade de produtos etc. Em 1923, ele fundou a revista LEF, que pretendia reunir “a esquerda das artes”. Ou seja, artistas de esquerda que desejavam ser revolucionários também no plano artístico. Mas, ao longo dos anos 1920, a inquietação do poeta começou a incomodar a crescente burocracia do novo regime.

Em seu poema “Conversa sobre Poesia com o Fiscal de Rendas”, de 1926, ele desfere uma afiada crítica aos burocratas que pretendiam reduzir a poesia a fórmulas simplistas. “Tudo / o que quero / é um palmo de terra / ao lado / dos mais pobres / camponeses e obreiros. / Porém / se vocês pensam / que se trata apenas / de copiar / palavras a esmo, / eis aqui, / camaradas / minha pena, / podem / escrever / vocês mesmos!” (tradução de Augusto de Campos). O mesmo tipo de crítica é desenvolvido em outro poema seu, muito conhecido, “Incompreensível para as Massas”. Envolvido em desilusões políticas e desapontamentos pessoais, Vladímir Maiakovski matou-se com um tiro em abril de 1930.

Poeta original, criador de imagens desconcertantes e grandiosas, ele tornou-se um dos grandes nomes da poesia no século XX. Um escritor que dominava tanto os temas sociais como a difícil poesia amorosa. Na pequena amostra de poemas apresentada ao lado, há um pouco dessas duas facetas.

Em “A Plenos Pulmões”, escrito em seus últimos meses de vida, Maiakóvski faz um balanço de sua atividade política e poética e, mais uma vez, investe contra os burocratas e “os vates velhacos e falsários”. Os poemas “Lílitchka!” e “A Flauta-Vértebra” foram escritos para Lília Brik, a grande amada do poeta. Casada, Lília viveu um triângulo amoroso com o marido e Maiakóvski. Observem que, em “Lílitchka!”, de 1916, o poeta já falava em “apertar na têmpora o gatilho”.

Todos os poemas transcritos ao lado, assim como o trecho citado acima, foram extraídos do livro Maiakóvski: Poemas (1982), que contém traduções e ensaios assinados por Boris Schnaiderman e os irmãos Augusto e Haroldo de Campos. O único poema não constante desse livro é o primeiro, “Blusa Fátua”.

No artigo “Maiakóvski: 50 Anos Depois”, incluído no volume citado, Augusto de Campos  tenta fazer um balanço da poesia do autor de “A Plenos Pulmões”. Diz ele: “Parece-me evidente, hoje, que a parte que mais envelheceu são os versos políticos de tom apologético.”  E continua, mais adiante: “O que salvou a poesia de Maiakóvski do aniquilamento pelo discurso político foi a rebeldia selvagem de seu talento. Para o amor e para o humor.”

Aparentemente, não há o que discutir nessa avaliação de Augusto de Campos. O que mantém viva a poesia de Maiakóvski é justamente o seu lado não-oficial, inconformista. E ele devia perceber isso. Tanto que escreveu: “Sou poeta. É justamente por isto que sou interessante”.

 

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Vladimir_Maiakovski

Veja também http://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/maiakovski-arte-revolucao-russa.htm

 

Em nossa sugestão de leitura para o “Trabalhando com Poesia” de hoje textos do site O Cafezinho. Vale a pena conferir:

 

Rola a bola, chega a tocha e que comecem os Jogos! Por Luis Edmundo Araujo – O presidente interino, golpista, chega sorridente à cerimônia embaixo da terra. Escoltado pelo prefeito, pelo governador em exercício, pelo presidente da Câmara e pelo governador com a cabeça raspada, licenciado por conta de um câncer, o interino discursa com desenvoltura pra plateia restrita, de convidados e jornalistas. Entre loas ao ex-governador ausente, sumido, gesticula e fala do púlpito se virando para todos os lados, ágil, se volta então para o governador licenciado e diz, sorrindo: “o câncer fez bem a você, te deixou até mais bonito”. Os sorrisos de todos no evento ganham um certo tom amarelado, mas não o do interino, golpista, que continua rindo, feliz da vida até encerrar o discurso e descerrar a placa de inauguração da nova linha do metrô junto com o prefeito, com o governador em exercício e com o governador licenciado, que já havia discursado antes dizendo ter vivenciado, por conta do câncer, “os piores momentos que uma pessoa humana pode vivenciar”…

 

http://www.ocafezinho.com/2016/08/05/rola-a-bola-chega-a-tocha-e-que-comecem-os-jogos/

 

 

Jogos Olimpícos e corrupção Homérica – O que esperar nos próximos dias? Por Bajonas Teixeira de Brito Junior – Um dia antes da abertura oficial das Olimpíadas no Brasil, e apenas cinco dias após a inauguração da linha 4 do metrô, ligando Ipanema à Barra da Tijuca, o TCE (Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro) divulgou suspeitas sobre corrupção bilionária na obra: “Técnicos do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) apuraram que as obras da Linha 4 do metrô (Ipanema-Barra), inaugurada no sábado, podem ter causado prejuízo aos cofres públicos de R$ 2,3 bilhões. A conclusão consta em relatório de auditoria governamental ordinária, feita entre julho e dezembro do ano passado, que foi encaminhada esta semana para a conselheira do órgão, Marianna Montebello, que será a relatora do processo, sem data ainda para ir a julgamento em plenário. O documento, ao qual O GLOBO teve acesso, aponta “ilegalidades graves” nos gastos.”…

 

http://www.ocafezinho.com/2016/08/05/jogos-olimpicos-e-corrupcao-homerica-o-que-esperar-nos-proximos-dias/

 

“Estado mínimo exceto para os setores privilegiados”: CCJ do Senado aprovou o aumento dos subsídios dos Ministros do STF – o que implica no aumento proporcional da remuneração de toda a magistratura nacional – FELICIANO E A CULTURA DO ESTUPRO. Em audiência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, o Deputado Pastor Marco Feliciano (PSC/SP) afirmou que “não há, no meu país, cultura de estupro”.  Também disse que o estupro não é apoiado pelas leis brasileiras, que são bem aplicadas, e que não há costume do estupro no Brasil. Aqui está o vídeo com sua fala. Entretanto, uma jovem militante do PSC denunciou nessa semana, com provas, que foi agredida e assediada sexualmente pelo próprio Feliciano.  As mensagens que ela divulgou registram reclamações por ter sido machucada, puxada para a cama do parlamentar à força e mordida. Os registros divulgados mostram o que seriam as respostas de Feliciano em um aplicativo de chat de celular. Entre outras, o pastor diz que “a carne é fraca” e questiona a interlocutora: “E quem vai acreditar em você?” Quando reclama que sua boca ficou “extremamente roxa”, ele retruca: “Passa batom, pelo amor de Deus”. Os trechos serviriam perfeitamente para ilustrar um manual contra a “cultura do estupro”…

 

http://www.ocafezinho.com/2016/08/06/estado-minimo-exceto-para-os-setores-privilegiados-ccj-do-senado-aprovou-o-aumento-dos-subsidios-dos-ministros-do-stf-o-que-implica-no-aumento-proporcional-da-remuneracao/

 

 

O Poder Judiciário no epicentro da crise política. por Roberto Amaral – Os destinos da República se assentam sobre Poderes fragilizados. Esta é a grande crise, por revelar-se de corpo inteiro. Sua fonte é a carência de legitimidade que se abate, a um só tempo, sobre o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. Não obstante havermos conseguido, até aqui, e ainda que a duras penas, preservar a ordem institucional, são graves e seguidos os ataques ao pacto constitucional de 1988, do qual nos distanciamos dia a dia e quanto mais nos distanciamos, mais nos apartamos da democracia representativa, do povo e da nação…

 

http://www.ocafezinho.com/2016/08/06/o-poder-judiciario-no-epicentro-da-crise-politica/

 

 

O Brasil democrático driblou o golpe e se mostrou para o mundo. A festa estava pronta quando a presidenta foi afastada. É lamentável que tenha sido presidida por um usurpador. por Juca Ferreira – Foi linda a abertura dos jogos olímpicos. Linda como espetáculo e não ficou devendo nada às aberturas anteriores. Mostrou um Brasil orgulhoso de sua formação miscigenada e de sua diversidade cultural, marcas de nossa posição singular no mundo. Parabéns aos artistas e técnicos que criaram este espetáculo assistido por mais de quatro bilhões de pessoas em todo o planeta. Parabéns ao presidente Lula, que acreditou num Brasil livre de complexos de inferioridade, e se empenhou pessoalmente para que pudéssemos fazer um evento com a grandeza desta cerimônia olímpica…

 

http://www.ocafezinho.com/2016/08/06/o-brasil-democratico-driblou-o-golpe-e-se-mostrou-para-o-mundo/

 

 

Diário da caçada a Lula e à democracia no Brasil. Mídia e Judiciário desde 04 de março 2016. Por Bajonas Teixeira de Brito Junior – O diário que segue, naturalmente, tem falhas e deixa buracos. Contudo, no essencial, aponta os fatos mais significativos na dinâmica entre os atos do Judiciário e da Mídia promovendo a caça ao ex-presidente Lula e a agitação política, em particular os avanços, abusos e violências praticados pelas forças fascistas. O importante é desenhar uma visão de conjunto e documentar a fase tenebrosa que atravessamos hoje, cujo imperativo é a destruição da democracia no Brasil. O dia 04 de março de 2016, data da condução coercitiva de Lula para depor no aeroporto de Congonhas, deve se tornar um marco negativo da história brasileira: esse é o dia em que o Judiciário, obedecendo a fins políticos, iniciou a vandalização e o rebaixamento da figura de Luiz Inácio Lula da Silva, duas vezes presidente, mundialmente respeitado e admirado, representante do único momento de grandeza do país ao longo da sua história…

http://www.ocafezinho.com/2016/08/06/diario-da-cacada-a-lula-e-a-democracia-no-brasil-midia-e-judiciario-desde-04-de-marco-2016/

 

 

Vídeo: Blogueiro comenta delação de Marcelo Odebrecht contra Michel Temer. Por Miguel do Rosário – A coluna de hoje é para compensar um furo durante a semana (na quarta-feira). E hoje eu, ao invés de escrever, fiz um vídeo. Ainda sou meio amador nisso. Minha fala é um pouco repetitiva. Mas vou me aperfeiçoando com o tempo. De vez em quando, farei minha coluna em vídeo ao invés de texto. E desculpem o erro de português: ao invés de falar “trigésimo terceiro”, eu faço “trigésimo terço”, rs (vergonha!) Se fosse texto, eu corrigia. Em vídeo, babau. Erro eterno!…

 

http://www.ocafezinho.com/2016/08/06/video-blogueiro-comenta-delacao-de-marcelo-odebrecht-contra-michel-temer/

 

 

Delação contra Temer: mais uma isca da Lava Jato. Por Miguel do RosárioEu não caio mais nessas pegadinhas da Lava Jato. Quantas vezes Aécio foi delatado? Perdi a conta. O que aconteceu? Nada. Ou melhor, Aécio tem hoje mais poder que nunca. É governo. Ao invés de ser “o primeiro a ser comido”, foi o primeiro a ser visitado pelo recém-eleito presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. A “delação” de Marcelo Odebrecht contra Michel Temer é uma isca. É a mesma estratégia que a Lava Jato vem usando desde que começou. Quando as críticas começam a se avolumar, de que a operação se tornou partidarizada, que persegue Lula e o PT, ela vaza pedaço de uma delação contra Aécio, contra um tucano qualquer (de preferência, morto), contra Temer…

http://www.ocafezinho.com/2016/08/07/delacao-contra-temer-mais-uma-isca-da-lava-jato/

 

 

O caixa 2 de Serra: precisava de tudo isso para descobrir? Segundo a reportagem, os executivos da Odebrecht disseram aos procuradores que José Serra recebeu R$ 23 milhões de caixa 2. A delação ainda não foi assinada, mas já foi devidamente vazada à imprensa, como de praxe. Há tempos que a Lava Jato vaza as delações antes mesmo delas existirem oficialmente. Pela lei da delação premiada, tanto aqui como nos Estados Unidos, o vazamento deveria ser suficiente para anulá-la, até porque permite que o réu destrua provas, mas isso não vem ao caso, pois o objetivo principal é o tribunal da mídia. José Serra é um tucano velho e decadente: um cordeiro gordo perfeito para um sacrificiozinho político temporário…

http://www.ocafezinho.com/2016/08/07/o-caixa-2-de-serra-precisava-de-tudo-isso-para-descobrir/

 

 

A criatividade nos chama: rato refém é ou não é um belo anagrama? Por Tadeu Porto*(@tadeuporto) – Se o governo Temer, como era de se esperar, apelou vergonhosamente para a ditadura [não se iludam, não há outro nome para a censura nos estádios] existe, pelo menos, um ponto positivo: podemos exercer a criatividade para driblar o cerceamento da liberdade de expressão. Geralmente, a imposição arbitrária de regras encontra na sensibilidade da arte uma dificuldade semelhante a segurar água entre os dedos. E esse dribles magníficos que a imaginação aplica sobre métodos conservadores podem gerar verdadeiras obras históricas. Falar de flores, rodas vivas, moscas, bêbados e equilibristas significaram muito mais do que as interpretações simples dessas palavras em contextos artísticos. Claro que não tenho a pretensão aqui de ver um novo Chico Buarque em ação no governo usurpador – espero de coração que ele caia bem antes – mas fiquei mesmo curioso em saber quais vão ser as fintas que nossa esfera progressista vão dar na opressão já desenhada e aplicada, principalmente nos jogos olímpicos do Rio de Janeiro…

http://www.ocafezinho.com/2016/08/07/a-criatividade-nos-chama-rato-refem-e-ou-nao-e-um-belo-anagrama/

 

 

Vazamento contra Temer: os motivos da mídia e da Lava Jato para manter o governo acuado. por Pedro Breier, correspondente policial do Cafezinho – Se a credibilidade da grande mídia brasileira no geral definha a cada a dia, a da Veja já passou dessa fase: esvaiu-se completamente faz tempo – a não ser para o público ultrarreacionário que cevou ao longo dos últimos anos, logicamente. Como não fazem mais jornalismo faz tempo, os veículos conservadores de mídia sobrevivem de sua parceria com o sistema de justiça, mais especificamente dos vazamentos da Lava Jato. O último vazamento da Lava Jato para a Veja revelou que a delação de Marcelo Odebrecht incluirá o repasse de R$ 10 milhões em dinheiro vivo ao PMDB, a pedido de Temer…

http://www.ocafezinho.com/2016/08/08/vazamento-contra-temer-os-motivos-da-midia-e-da-lava-jato-para-manter-o-governo-acuado/

 

Veja a versão desta segunda feira e as anteriores do “Trabalhando com Poesia”, no nosso blog “Espaço de Sobrevivência”. Nele você pode acessar links dos principais sites institucionais e de informações para seu uso. Visite, comente, indique:

https://oipa2.wordpress.com/2016/08/08/trabalhando-com-poesia-777

Abraços nos amigos beijos nas amigas e nos filhos, com os desejos de muito axé, energias positivas e que a vida e a paz possam sempre reinar em nossos corações e na nossa rotina. Uma Segunda-feira abençoada por Deus, repleta da energia positiva e de caminhos abertos a nossa frente.

 

Apio Vinagre Nascimento

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Adolescente – Vladimir Maiakovski

A juventude de mil ocupações.
Estudamos gramática até ficar zonzos.
A mim me expulsaram do quinto ano
e fui entupir os cárceres de Moscou.
Em nosso pequeno mundo caseiro
brotam pelos divãs
poetas de melenas fartas.
Que esperar desses líricos bichanos?
Eu, no entanto,
aprendi a amar no cárcere.
Que vale comparado com isto
a tristeza dos bosques de Boulogne?
Que valem comparados com isto
suspirosante a paisagem do mar?
Eu, pois,
me enamorei da janelinha da cela 103
da “oficina de pompas fúnebres”.
Há gente que vê o sol todos os dias
e se enche de presunção.
“Não valem muito esses raiozinhos”
dizem.
Eu, então,
por um raiozinho de sol amarelo
dançando em minha parede
teria dado todo um mundo.

 

Blusa Fátua – Vladimir Maiakovski

Costurarei calças pretas
com o veludo da minha garganta
e uma blusa amarela com três metros de poente.
pela Niévski do mundo, como criança grande,
andarei, donjuan, com ar de dândi.

Que a terra gema em sua mole indolência:
“Não viole o verde das minhas primaveras!”
Mostrando os dentes, rirei ao sol com insolência:
“No asfalto liso hei de rolar as rimas veras!”

Não sei se é porque o céu é azul celeste
e a terra, amante, me estende as mãos ardentes
que eu faço versos alegres como marionetes
e afiados e precisos como palitar dentes!

Fêmeas, gamadas em minha carne, e esta
garota que me olha com amor de fêmea,
cubram-me de sorrisos, que eu, poeta,
com flores os bordarei na blusa cor de gema!

(Tradução: Augusto de Campos)

Clamo – Vladimir Maiakovski

Levantei-me como um atleta,
levei-o como um acrobata,
como se levam os candidatos ao comício,
como nas aldeias se toca a rebate
nos dias de incêndio.
Clamava:
“Aqui está, aqui! Tomai-o!”
Quando este corpanzil se punha a uivar,
as donas
disparando
pelo pó, pelo barro ou pela neve,
como um foguete fugiam de mim.
– “Para nós, algo um tanto menor,
algo assim como um tango…”
Não posso levá-lo
e carrego meu fardo.
Quero arremessá-lo fora
e sei, não o farei.
Os arcos de minhas costelas não resistem.
Sob a pressão
range a caixa torácica.

 

A propósito disto – Vladimir Maiakovski

A Fé
Distendei vossa espera o quanto quiserdes – tão clara, duma clareza tão alucinante é minha visão que, dir-se-ia,
bastava o tempo de liquidar esta rima,
para, grimpando ao longo do verso,
entrar numa vida maravilhosa. Eu não preciso indagar o que e como. Vejo-o,nítido, até os último detalhes, no ar, camada sobre camada,
como pedra sobre pedra.
Vejo erguer-se,
fulgurando no pináculo dos séculos, isento de podridões ou poeiras, o laboratório das ressurreições humanas.
Eis o calmo químico,
a vasta fronte
franzida
em meio à experiência . Num livro, “Toda a Terra”, procura ele um nome.
“O Século Vinte…vejamos,
a quem ressuscitar?
A Maiakóvski talvez…
Não, busquemos matéria mais interessante!
Não era bastante belo esse poeta”.
Será então minha vez de gritar
daqui mesmo, desta página de hoje: “Pára, não folheies mais! É a mim que deves ressuscitar!”

 

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