Trabalhando com Poesia

“… Olhe! Não venha me mostrar o que você não vê, não venha me provar o que você não crê, não tente se enganar… Pense! Ninguém pode se dar o que só você tem, ninguém vai te dizer pra onde vai, ou de onde vem, a estrada é pra caminhar… Não perca o resto do tempo que ainda te resta, não perca tempo pensando que a vida não presta… Certas canções duram pouco, outras são eternas, por que carros e aviões, se tens sonhos e pernas… Lembre! Que sua consciência é o seu grande farol, há meses que fazem chuva, semanas que fazem sol, e dias em que tanto faz… Faça! Você faz seu enredo, você é seu Jesus, feche os olhos do medo e abra o templo da luz, e tente um minuto de paz… Não perca o resto do tempo que ainda te resta, não perca tempo pensando que a vida não presta… Certas canções duram pouco, outras são eternas, por que carros e aviões, se tens sonhos e pernas… Lembre! Que sua consciência é o seu grande farol, há meses que fazem chuva, semanas que fazem sol, e dias em que tanto faz… Faça! Você faz seu enredo, você é seu Jesus, feche os olhos do medo e abra o templo da luz, e tente um minuto de paz…”(Vander Lee – Sonhos e pernas – Comp.: Vander Lee)

“… Você é meu farol, meu talismã, meu sol, meu dia, meu dial… Você é meu astral, meu mapa virtual, meu raio-x emocional… Você é minha foz, metade de nós, meu adubo, meu sal… Você é minha e só, e nunca vai ser só, nem de fulano de tal… Quando caminho no escuro, é por você que procuro, somando tudo é tão raro, meu paladar e seu faro… Você é meu farol, meu talismã, meu sol, meu dia, meu dial… Você é meu astral, meu mapa virtual, meu raio-x emocional… Você é minha foz, metade de nós, meu adubo, meu sal… Você é minha e só, e nunca vai ser só, nem de fulano de tal… Quando caminho no escuro, é por você que procuro, somando tudo é tão raro, meu paladar e seu faro…” (Vander Lee – Farol – Comp.: Vander Lee)

 

 

“… Se o belo é belo não habitará jamais os corações, leões, cheios de medo… Se na verdade o oculto mostra mais e mais amor, vivo em silêncio meu degredo… Se minha mão tateia no vazio de um quarto escuro, desenha um barco a navegar nos mares do futuro… Enquanto a estrela tece a hora certa de acordar, desejo mais que tudo te encontrar… Subo o mastro, procurando teu rastro, busco teus sinais… Em que ilhas, em que plano brilhas? Como e onde estás? E onde vais?… Correntezas cheias de incertezas, curvas, quedas, loucos ais, onde vais?… Bem aqui vive esperando por ti, a flor, o fruto, o cais… Onde vais?… Bem aqui vive esperando por ti, a flor, o fruto, o cais… Onde vais?… Onde vais?… Se minha mão tateia no vazio de um quarto escuro, desenha um barco a navegar nos mares do futuro… Enquanto a estrela tece a hora certa de acordar, desejo mais que tudo te encontrar… Subo o mastro, procurando teu rastro, busco teus sinais… Em que ilhas, em que plano brilhas? Como e onde estás? E onde vais?… Correntezas cheias de incertezas, curvas, quedas, loucos ais, onde vais?… Bem aqui vive esperando por ti, a flor, o fruto, o cais… Onde vais?… Bem aqui vive esperando por ti, a flor, o fruto, o cais… Onde vais?… Onde vais?…” (Vander Lee – Teu rastro – Comp.: Vander Lee)

 

 

“… Meus olhos te viram triste, olhando pro infinito, tentando ouvir o som do próprio grito… E o louco que ainda me resta, só quis te levar pra festa, você me amou de um jeito tão aflito… Que eu queria poder te dizer sem palavras, eu queria poder te cantar sem canções, eu queria viver morrendo em sua teia, seu sangue correndo em minha veia, seu cheiro morando em meus pulmões… Cada dia que passo sem sua presença, sou um presidiário cumprindo sentença, sou um velho diário perdido na areia, esperando que você me leia, sou pista vazia esperando aviões… Meus olhos te viram triste, olhando pro infinito, tentando ouvir o som do próprio grito… E o louco que ainda me resta, só quis te levar pra festa, você me amou de um jeito tão aflito… Que eu queria poder te dizer sem palavras, eu queria poder te cantar sem canções, eu queria viver morrendo em sua teia, seu sangue correndo em minha veia, seu cheiro morando em meus pulmões… Cada dia que passo sem sua presença, sou um presidiário cumprindo sentença, sou um velho diário perdido na areia, esperando que você me leia, sou pista vazia esperando aviões… Sou o lamento no canto da sereia, esperando o naufrágio das embarcações…” (Vander Lee – Esperando aviões – Comp.: Vander Lee)

 

“… Vem me ver, vem juntar seu calor ao meu, não te quero ter, só nos finais de semana… Os meus dias de feira também são seus, vem viver, corre pra nossa cabana… Faço de conta que sou levada, pra ser levada em conta… Abra a janela do seu olhar, que o meu destino aponta, vem… Põe o moletom, prova meu batom, minha companhia… Dobra a calça jeans, rega meu jardim, colore meu dia… Dobra a calça jeans, rega meu jardim, colore meu dia… Vem me ver, vem juntar seu calor ao meu, não te quero ter, só nos finais de semana… Os meus dias de feira também são seus, vem viver, corre pra nossa cabana… Faço de conta que sou levada, pra ser levada em conta… Abra a janela do seu olhar, que o meu destino aponta, vem… Põe o moletom, prova meu batom, minha companhia… Dobra a calça jeans, rega meu jardim, colore meu dia… Dobra a calça jeans, rega meu jardim, colore meu dia…” (Vander Lee – Pra ser levada em conta – Comp.: Vander Lee)

 

 

“… Bom dia, como estar vivo é bom. Sorria! Todos têm esse dom… Deixa eu cantar pra ti, deixa eu dançar no seu salão, varrer o seu quintal, colocar seus pés no chão… Molhar o seu jardim e preparar seu pão, sorriso de maçã, com beijos de melão… Andar a pé, deixar fluir a fé num velho novo dia, em que estar vivo é bom. Magia, deixa rolar o som… Deixa eu cantar pra ti, deixa eu dançar no seu salão, varrer o seu quintal, colocar seus pés no chão… Nos lábios da manhã, palavras de algodão, e flores de romã no seio da canção, quero te ver dormir e acordar, ver que viver nunca é em vão, nunca é em vão… Fadas no jardim, pragas no capim, tudo quer brincar dentro de mim, vento, boi da cara preta, vai ninando as roupas brancas no varal… Diz o querubim, que venha tocar na minha corda vocal, que me dê matéria prima, que eu te faço aquela rima colegial… Poemas semeados no jardim da infância, regados pelo fogo do desejo, subindo pela rua, crescendo no muro, vem me colorindo o futuro como um beijo…” (Vander Lee – Bom dia – Comp.: Vander Lee)

 

“… Primavera chegou cedo, não há nada em meu jardim, madrugada anda calada, nem andor passa por mim… O terno cinza do outono, disse o tom ao coração, tudo que me aquece agora é só vazio e solidão… O tempo só passa lá fora, eu fico no mesmo lugar, desde que você foi embora, toda noite é sem luar… Já bebi toda a Guanabara, e nada de você voltar, com seu sorriso de Iara, de brisa de velejar… Quero dançar ao vento… Deixa eu dançar… Primavera chegou cedo, não há nada em meu jardim, madrugada anda calada, nem andor passa por mim… O terno cinza do outono, disse o tom ao coração, tudo que me aquece agora é só vazio e solidão… O tempo só passa lá fora, eu fico no mesmo lugar, desde que você foi embora, toda noite é sem luar… Já bebi toda a Guanabara, e nada de você voltar, com seu sorriso de Iara, de brisa de velejar… Quero dançar ao vento… Deixa eu dançar…” (Vander Lee – Terno cinza – Comp.: Vander Lee)

 

Quando se apresenta a obra de artista como Vander Lee, certamente que a sequência do “Trabalhando com Poesia” não dá conta de toda ela. Sendo assim, selecionamos alguns vídeos com suas obras mais famosas, além das já desfiladas ao longo desta semana. Curta mais um pouco de sua obra:

 

Pensei que fosse o céu. Ao vivo

O melhor de Vander Lee – Coletânea Exclusiva

 

Vander Lee – Acústico Entre

 

 

Vander Lee – Loa

 

Vander Lee – Faro

 

Vander Lee – Sambarroco

 

“Não se deixe derrotar em situação alguma. A derrota depende de nós, tanto quanto a vitória. Entretanto, a pior derrota é a de quem desanima. Perder, nem sempre é ser derrotado. Mas o desânimo estraga totalmente a vida. Não desanime jamais. Siga à frente corajosamente, porque a vitória sorri somente àqueles que não param no meio da estrada.” (Minutos de Sabedoria Pg. 243)

 

Bom dia pessoal,

Mais um final de semana chegando e a expectativa é sempre de tranquilidade e de momentos de lazer e de alegria junto aos nossos entes queridos. A dura realidade que estamos enfrentando em Brasília, precisa ser discutida cotidianamente. Nesse sentido, reproduzimos aqui o Texto de Pablo Vilaça, com o qual temos pleno acordo. Diz ele: “Não é impeachment e nem é um julgamento por crime de responsabilidade; é um golpe e o processo é puramente político e econômico. A imprensa do mundo inteiro (com exceção da brasileira, cúmplice dos golpistas) denunciou a farsa do impeachment. Mas não é golpe. Mais da METADE da população brasileira enxerga o “impeachment” como um processo que contém irregularidades. E maioria absoluta deseja novas eleições. Mas não é golpe. Um ex-governador notório pelas tais “pedaladas” se torna relator de um processo sobre estas e diz que são crimes. Mas não é golpe.

Um ex-governador, ex-deputado, candidato derrotado e senador campeão de menções em delações discursa falando sobre “honestidade” e “impunidade”. Mas não é golpe. Os peritos chamados pelo próprio Senado concluem que não houve crime e são ignorados. Mas não é golpe. Diversas testemunhas da defesa tiveram suas convocações para depor negadas pela comissão do “impeachment”. Mas não é golpe. O número de sessões é reduzido para acelerar o processo a fim de garantir que o vice-presidente golpista possa ser confirmado no cargo antes que sua popularidade despenque ainda mais. Mas não é golpe. FHC, em entrevista à Al Jazeera, admitiu que não houve crime e que o julgamento é político – e também que boa parte dos senadores votou por “oportunismo”. Mas não é golpe. A LÍDER do “governo” Temer na Câmara, Rose de Freitas, assumiu publicamente que “não houve isso de pedaladas”. Mas não é golpe.

O processo de Eduardo Cunha, aliado próximo a Temer (o Pequeno), já dura TREZENTOS dias e foi mais uma vez adiado para que não ocorra antes da votação do “impeachment” e o comprometa. Mas não é golpe. O vice golpista, desde que tomou o poder, publicou MPs que consistem exatamente nas tais pedaladas e o TCU as aprovou sem problemas. Mas não é golpe. O braço direito de Temer, Romero Jucá, foi GRAVADO conspirando para derrubar Dilma para barrar a Lava-jato. Mas não é golpe. O programa de governo eleito por 54 milhões de pessoas foi abandonado por Temer, que partiu na direção oposta e imediatamente – ainda interino! – deu início a privatizações, corte de direitos dos trabalhadores e de programas sociais. Mas não é golpe.

Senadores que logo após a votação inicial na Casa indicaram dúvida sobre o “impeachment” foram abordados por Temer para “negociar” a posição – e Romário, por exemplo, ganhou o direito de indicar a diretoria de Furnas. Mas não é golpe. A PM e a Força Nacional estão reprimindo todas as manifestações contra o “impeachment” e a favor do “Fora Temer”. Mas não é golpe. O STF, que supervisiona o “impeachment” e teve o aumento de salário de seus juízes vetado por Dilma, foi imediatamente premiado com o reajuste quando Temer tomou o poder, num impacto de 58 bilhões de reais para as mesmas contas públicas que o golpista afirmara que iria reduzir. Mas não é golpe. Os candidatos DERROTADOS na última eleição passaram a integrar o “governo” que derrubou aquele eleito pelo povo. Mas não é golpe. Temer manobrou descaradamente não só para viabilizar o impeachment, mas para confirmá-lo, chegando a ter um aúdio com DISCURSO DE POSSE vazado antes mesmo do primeiro julgamento e confirmando, com isso, que estava fazendo o possível para tomar o lugar da Presidenta da qual era vice. Mas não é golpe.

E é golpe, enfim, porque se trata de interromper as políticas públicas eleitas pela maioria da população nas últimas quatro eleições. A venda do campo de Carcará, que valia quase 23 bilhões e foi entregue por 8 bilhões, é a repetição exata do processo de privataria de FHC que viria a ser rejeitado pelo povo. Da mesma maneira, as declarações de Temer sobre aumentar a idade de aposentadoria para 70 anos, eliminar (ops, perdão: “flexibilizar”) a CLT e entregar a definição dos direitos de cada empregado aos seus patrões são a mais pura manifestação de uma política interessada apenas em agradar a elite. Para a elite brasileira, por sinal, seu voto deveria valer mais do que o daqueles que não fazem parte dos 10% mais ricos – e, com o golpe, mais uma vez ela provou que “democracia” é um conceito nulo em um país que tem uma mídia preocupada não com a ética e a veracidade do que publica, mas com os interesses aos quais atende.

A elite brasileira é do tipo que considera “errado” um voto que não seja no candidato comprometido com seus interesses. E que se acha no direito de “corrigir” o “erro” como bem entender. A elite brasileira, enfim, é esta que vocês podem ver na imagem do tweet que acompanha este post. São pessoas como esta que agora estão no poder. Não vivemos mais em uma democracia. Esta é o retrato do Brasil em 2016 e pelos próximos sei-lá-quantos anos. E hashtags não mudarão esta realidade.”

Em nossa sugestão de leitura para o “Trabalhando com Poesia” de hoje, textos do site Brasil 247. Vale a pena conferir:

Deputados acusam Maia de deboche por adiar julgamento de Cunha – O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fez tudo, nos últimos dias, para se afastar do processo contra Eduardo Cunha (PMDB-RJ) evitar ser protagonista de ações que protelem a cassação; mas não conseguiu; principalmente depois de ter marcado a data da sessão sobre o futuro do ex-presidente da Câmara para 12 de setembro; “Ele (Maia) cancelou todos os trabalhos parlamentares da semana que vem para não votar a cassação do Cunha. Isso é inaceitável e é um desrespeito com a população. É quase um deboche com o povo brasileiro”, diz o deputado Henrique Fontana (PT-RS). O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fez tudo, nos últimos dias, para se afastar do processo contra Eduardo Cunha (PMDB-RJ) evitar ser protagonista de ações que protelem a cassação. Mas não conseguiu. Principalmente depois de ter marcado a data da sessão sobre o futuro do ex-presidente da Câmara para 12 de setembro

http://www.brasil247.com/pt/247/brasilia247/249223/Deputados-acusam-Maia-de-deboche-por-adiar-julgamento-de-Cunha.htm

 

Intelectuais confirmam: Dilma foi vítima de golpe – Maior comunidade acadêmica dos Estados Unidos dedicada a estudos sobre a América Latina divulga nota em que reconhece o afastamento da presidente Dilma Rousseff como um golpe e classifica o processo de impeachment no Brasil como “arbitrário”, “antidemocrático” e um “atentado contra a democracia brasileira”; posicionamento foi definido por meio de uma votação interna dos pesquisadores, em que 87% dos membros reconheceram que o processo no Brasil foi um ato “antidemocrático”; em maio, um abaixo-assinado de acadêmicos filiados à entidade pediu para que fosse retirada uma palestra do ex-presidente FHC programada em um evento que debateria a democracia; sob pressão, o tucano, que chegou a ser alvo de protestos em Nova York, desistiu de participar do debate. A LASA (Latin American Studies Association), maior comunidade acadêmica dos Estados Unidos dedicada a estudos sobre a América Latina, confirmou o golpe parlamentar ocorrido no Brasil contra a presidente eleita Dilma Rousseff

http://www.brasil247.com/pt/247/mundo/249088/Intelectuais-confirmam-Dilma-foi-v%C3%ADtima-de-golpe.htm

 

PP e PMDB dizem que todas suas doações foram legais – O PMDB e o PP manifestaram-se após o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, ter autorizado a abertura de processos de investigação eleitoral contra as legendas por, supostamente, terem recebido propina disfarçada em doações eleitorais declaradas oficialmente; as duas legendas dizem que as doações foram legais, mas, em tese, as investigações podem levar à cassação do registro dos partidos. Iolando Lourenço e Luciano Nascimento – O PMDB e o PP manifestaram-se hoje (11) após o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, ter autorizado a abertura de processos de investigação eleitoral contra as legendas por, supostamente, terem recebido propina disfarçada em doações eleitorais declaradas oficialmente. As duas legendas negaram o recebimento de propina. Em nota, o PMDB disse que “sempre” arrecadou recursos seguindo os parâmetros legais vigentes no país. “Em todos esses anos, após fiscalização e análise acurada do Tribunal Superior Eleitoral, todas as contas do PMDB foram aprovadas, não sendo encontrado nenhum indício de irregularidade.”

http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/249253/PP-e-PMDB-dizem-que-todas-suas-doa%C3%A7%C3%B5es-foram-legais.htm

 

JB: grupo tomou poder “para se proteger e continuar saqueando”. Em palestra a empresários em São Paulo nesta semana, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal chamou partidos políticos de “facções” e, sem citar o PMDB de Michel Temer, declarou que o grupo que tomou o poder o fez para se proteger e continuar roubando; “Nosso país está paralisado há mais de um ano em função de uma guerra entre facções políticas. Sabemos por alto que se trata de ambição, de ganância, de apego ao poder, tentativa de se perpetuar no poder para se proteger, mas também para continuar saqueando os recursos da nação”, declarou; em maio, após a primeira votação do Senado pró-impeachment, ele havia denunciando um “conchavo” no Congresso e defendido enfaticamente novas eleições. O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa voltou a criticar o processo de impeachment que afastou a presidente Dilma Rousseff, chamou partidos políticos de “facções” e afirmou, sem citar diretamente o PMDB de Michel Temer, que o grupo que tomou o poder o fez para se proteger e continuar roubando

http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/249062/JB-grupo-tomou-poder-%E2%80%9Cpara-se-proteger-e-continuar-saqueando%E2%80%9D.htm

 

Dilma reafirma golpe: “Continuamos lutando”. Presidente eleita Dilma Rousseff manda o recado de que não desistiu de lutar contra o processo de impeachment, que avançou mais uma casa no Senado esta semana; “Impeachment sem crime de responsabilidade é golpe. Continuamos lutando contra o golpe e pela democracia”, postou Dilma no Twitter nesta quinta-feira 11; nos próximos dias, ela deve divulgar uma carta direcionada aos senadores em que firma compromisso com o plebiscito sobre novas eleições caso o golpe seja derrotado. A presidente eleita Dilma Rousseff mandou um recado aos brasileiros nesta quinta-feira 11: não deixou de lutar contra a consumação do golpe, que avançou mais uma casa no Senado esta semana, com a votação da pronúncia. “Impeachment sem crime de responsabilidade é golpe. Continuamos lutando contra o golpe e pela democracia”, postou Dilma no Twitter

http://www.brasil247.com/pt/247/poder/249211/Dilma-reafirma-golpe-%E2%80%9CContinuamos-lutando%E2%80%9D.htm

 

A vida depois do golpe. Com a vitória da coalizão golpista na votação da pronúncia de Dilma como ré, só falta o juiz apitar:  fim de jogo, tudo dominado, o golpe prevaleceu. O que será feito até o final de agosto são jogos ilusórios: a carta de Dilma aos senadores e ao povo, apelos ao Supremo e a cortes internacionais, manifestações Fora Temer ignoradas e reprimidas. Tirar Dilma do cargo foi fácil como tomar doce de criança. Depois vem o pior, a restauração conservadora e autoritária. É para a vida depois do golpe que as forças democráticas e progressistas devem se preparar. No horizonte, dois cenários. No de hegemonia conservadora absoluta, Temer consegue unificar a coalizão golpista (parlamentar, empresarial, judiciária e midiática) para lhe dar sustentação e viabilizar sua agenda, usando ferro e fogo contra as forças que resistirem. Seria o pior dos mundos. Em outro, crescerá o Fora Temer nas ruas e tomarão forma as dissensões na coalizão vitoriosa, vindas sobretudo do PSDB e de setores empresariais, que já estão no ar. Chamemos de Brasil conflagrado a este cenário. Temer poderá contornar as defecções na coalizão golpista descartando sua candidatura à reeleição e implementando com rigor a agenda neoliberal, o que leva ao primeiro cenário.  Visitemos o horizonte…

http://www.brasil247.com/pt/blog/terezacruvinel/249098/A-vida-depois-do-golpe.htm

 

Cunha prova que continua mandando no País. Depois de comandar o golpe parlamentar, deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) conseguiu colocar de joelhos o interino Michel Temer e seu sucessor na Câmara, Rodrigo Maia; Cunha mandou avisar que não admite ser cassado; para ele, Temer e os partidos que apoiam o seu governo lhe devem gratidão por ter deflagrado o golpe; caso seja ignorado, ameaça reagir; não é a toa que a votação da sua cassação ficou para 12 de setembro, após o impeachment e numa segunda-feira, dia de quórum fraco; para o jornalista Kennedy Alencar, adiar a votação sobre Cunha “mostra que o governo e boa parcela da Câmara temem segredos que Cunha possa tornar públicos” e “uma clara articulação para facilitar a vida do ex-presidente da Câmara”. O deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB) mandou avisar que não admite ser cassado. Admite menos ainda ser enviado para casa antes do impeachment da presidente eleita Dilma Rousseff. Em privado, Cunha diz que Michel Temer e os partidos que apoiam o seu governo lhe devem gratidão por ter deflagrado o golpe. Ignorado, ameaçou reagir. E seu encontro com a guilhotina foi empurrado para 12 de setembro —uma segunda-feira, dia de quórum fraco. Contrariando aqueles que esperavam a votação para agosto, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM) deu nova sobrevida ao antecessor

http://www.brasil247.com/pt/247/poder/249255/Cunha-prova-que-continua-mandando-no-Pa%C3%ADs.htm

Veja a versão desta sexta feira e as anteriores do “Trabalhando com Poesia”, no nosso blog “Espaço de Sobrevivência”. Nele você pode acessar links dos principais sites institucionais e de informações para seu uso. Visite, comente, indique:

 

 

https://oipa2.wordpress.com/2016/08/12/trabalhando-com-poesia-781
Abraços nos amigos beijos nas amigas e nos filhos, com os desejos de muito axé, energias positivas e que a vida e a paz possam sempre reinar em nossos corações e na nossa rotina.  Uma sexta-feira de caminhos abertos a nossa frente e coberta pela paz do Alá de Oxalá! Bom fim de semana. Até segunda.

 

Apio Vinagre Nascimento

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A PLENOS PULMÕES – Vladimir Maiakovski

(Trecho final)

Camarada vida,
vamos, para diante,
galopemos pelo quinqüênio afora.
Os versos para mim
não deram rublos,
nem mobílias de madeiras caras.
Uma camisa lavada e clara,
e basta, —
para mim é tudo.
Ao Comitê Central do futuro
ofuscante, sobre a malta dos vates
velhacos e falsários
apresento em lugar do registro partidário
todos os cem tomos
dos meus livros militantes.

Dezembro, 1929 / janeiro, 1930

(Tradução: Haroldo de Campos)

 

 

O poeta pede ao seu amor que lhe escreva – Vladimir Maiakovski

 

Amor de minhas entranhas,

morte viva,

em vão espero tua palavra escrita e penso,

com a flor que se murcha, q

ue se vivo sem mim quero perder-te.

O ar é imortal.

A pedra inerte nem conhece a sombra nem a evita.

Coração interior não necessita o mel gelado que a lua verte.

Porém eu te sofri.

Rasguei-me as veias, tigre e pomba,

sobre tua cintura em duelo de kordiscos e açucenas.

Enche, pois, de palavras minha loucura

ou deixa-me viver em minha serena noite

da alma para sempre escura.

 

A Esperança – Vladimir Maiakovski

 

Injeta sangue no meu coração, enche-me

até o bordo das veias!

Mete-me no crânio pensamentos!

Não vivi até o fim o meu bocado terrestre ,

sobre a terra não vivi o meu bocado de amor.

Eu era gigante de porte, mas para que este tamanho?

Para tal trabalho basta uma polegada.

Com um toco de pena, eu rabiscava papel,

num canto do quarto, encolhido, como um par de óculos dobrado dentro do estojo.

Mas tudo que quiserdes eu farei de graça:

esfregar, lavar, escovar, flanar, montar guarda.

Posso, se vos agradar, servir-vos de porteiro.

Há, entre vós, bastante porteiros?

Eu era um tipo alegre, mas que fazer da alegria,

quando a dor é um rio sem vau?

Em nossos dias, se os dentes vos mostrarem não é senão para vos morder ou dilacerar.

O que quer que aconteça, nas aflições, pesar…

Chamai-me!

Um sujeito engraçado pode ser útil.

Eu vos proporei charadas, hipérboles e alegorias, malabares dar-vos-ei em versos.

Eu amei… mas é melhor não mexer nisso.

Te sentes mal?

 

O Amor – Vladimir Maiakovski

Um dia, quem sabe,
ela, que também gostava de bichos,
apareça
numa alameda do zôo,
sorridente,
tal como agora está
no retrato sobre a mesa.
Ela é tão bela,
que, por certo, hão de ressuscitá-la.
Vosso Trigésimo Século
ultrapassará o exame
de mil nadas,
que dilaceravam o coração.
Então,
de todo amor não terminado
seremos pagos
em inumeráveis noites de estrelas.
Ressuscita-me,
nem que seja só porque te esperava
como um poeta,
repelindo o absurdo quotidiano!
Ressuscita-me,
nem que seja só por isso!
Ressuscita-me!
Quero viver até o fim o que me cabe!
Para que o amor não seja mais escravo
de casamentos,
concupiscência,
salários.
Para que, maldizendo os leitos,
saltando dos coxins,
o amor se vá pelo universo inteiro.
Para que o dia,
que o sofrimento degrada,
não vos seja chorado, mendigado.
E que, ao primeiro apelo:
– Camaradas!
Atenta se volte a terra inteira.
Para viver
livre dos nichos das casas.
Para que doravante
a família seja
o pai,
pelo menos o Universo,
a mãe,
pelo menos a Terra.

Ressuscita-me!

Vladimir Maiakovski (1893-1930)

O Amor (a letra adaptada para a música de Caetano Veloso)

Talvez quem sabe um dia
Por uma alameda do zoológico
Ela também chegará
Ela que também amava os animais
Entrará sorridente assim como está
Na foto sobre a mesa
Ela é tão bonita
Ela é tão bonita que na certa eles a ressuscitarão
O século trinta vencerá
O coração destroçado já
Pelas mesquinharias
Agora vamos alcançar
Tudo o que não podemos amar na vida
Com o estelar das noites inumeráveis
Ressuscita-me ainda que mais não seja
Porque sou poeta
E ansiava o futuro
Ressuscita-me
Lutando contra as misérias do cotidiano
Ressuscita-me por isso
Ressuscita-me
Quero acabar de viver o que me cabe
Minha vida para que não mais existam amores servis
Ressuscita-me para que ninguém mais tenha de sacrificar-se
por uma casa, um buraco
Ressuscita-me
Para que a partir de hoje
A partir de hoje
A família se transforme
E o pai
Seja pelo menos o Universo
E a mãe
Seja no mínimo a Terra
A Terra
A Terra

 

E então, que quereis?… – Vladimir Maiakovski
Fiz ranger as folhas de jornal
abrindo-lhes as pálpebras piscantes.
E logo
de cada fronteira distante
subiu um cheiro de pólvora
perseguindo-me até em casa.
Nestes últimos vinte anos
nada de novo há
no rugir das tempestades.

Não estamos alegres,
é certo,
mas também por que razão
haveríamos de ficar tristes?
O mar da história
é agitado.
As ameaças
e as guerras
havemos de atravessá-las,
rompê-las ao meio,
cortando-as
como uma quilha corta
as ondas.

 

Conheça mais da obra de Mayakóvsky

http://www.mensagenscomamor.com/poemas-e-poesias-de-vladimir-maiakovski

 

http://www.poesiaspoemaseversos.com.br/maiakovski/

 

http://daoquepensar.com.br/maiakovski-para-que-o-amor-nao-seja-mais-escravo/

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