Trabalhando com Poesia

O xamêgo dá prazer, o xamêgo faz sofrer, o xamêgo às vezes dói, às vezes não… O xamêgo às vezes rói o coração… Todo mundo quer saber o que é o xamêgo, niguém sabe se ele é branco, se é mulato ou negro… Niguém sabe se ele é branco, se é mulato ou negro… Quem não sabe o que é xamêgo, pede pra vovó, que já tem setenta anos e ainda quer xodó, e reclama noite e dia por viver tão só… E reclama noite e dia, por viver tão só… Ai que xodó, que xamêgo, que chorinho bom… Toca mais um bocadinho, sem sair do tom… Meu comprade chegadinho, ai que xamêgo bom… Ai que xamêgo bom… Ai que xamêgo bom… O xamêgo dá prazer, o xamêgo faz sofrer, o xamêgo às vezes dói, às vezes não… O xamêgo às vezes rói o coração… Todo mundo quer saber o que é o xamêgo, niguém sabe se ele é branco, se é mulato ou negro… Niguém sabe se ele é branco, se é mulato ou negro… Quem não sabe o que é xamêgo, pede pra vovó, que já tem setenta anos e ainda quer xodó, e reclama noite e dia por viver tão só… E reclama noite e dia, por viver tão só… Ai que xodó, que xamêgo, que chorinho bom… Toca mais um bocadinho, sem sair do tom… Meu comprade chegadinho, ai que xamêgo bom… Ai que xamêgo bom… Ai que xamêgo bom… O xamêgo dá prazer, o xamêgo faz sofrer, o xamêgo às vezes dói, às vezes não… O xamêgo às vezes rói o coração… Todo mundo quer saber o que é o xamêgo, niguém sabe se ele é branco, se é mulato ou negro… Niguém sabe se ele é branco, se é mulato ou negro… Quem não sabe o que é xamêgo, pede pra vovó, que já tem setenta anos e ainda quer xodó, e reclama noite e dia por viver tão só… E reclama noite e dia, por viver tão só… Ai que xodó, que xamêgo, que chorinho bom… Toca mais um bocadinho, sem sair do tom… Meu comprade chegadinho, ai que xamêgo bom… Ai que xamêgo bom… Ai que xamêgo bom…” (Luiz Gonzaga – Xamêgo – Comp.: Luiz Gonzaga – Miguel Lima)

Todo tempo quanto houver pra mim é pouco, pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco… Todo tempo quanto houver pra mim é pouco, pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco… Enquanto o fole tá fungando, tá gemendo, vou dançando e vou dizendo meu sofrer pra ela só… E ninguém nota que eu estou lhe conversando, e nosso amor vai aumentando, pra que coisa mais melhor?… Todo tempo quanto houver pra mim é pouco, pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco… Todo tempo quanto houver pra mim é pouco, pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco… Só fico triste quando o dia amanhece, ai, meu Deus, se eu pudesse acabar a separação, pra nós viver igualado a sanguessuga, e nosso amor pede mais fuga do que essa que nos dão… Todo tempo quanto houver pra mim é pouco, pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco… Todo tempo quanto houver pra mim é pouco, pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco… Enquanto o fole tá fungando, tá gemendo, vou dançando e vou dizendo meu sofrer pra ela só… E ninguém nota que eu estou lhe conversando, e nosso amor vai aumentando, pra que coisa mais melhor?… Todo tempo quanto houver pra mim é pouco, pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco… Todo tempo quanto houver pra mim é pouco, pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco… Todo tempo quanto houver pra mim é pouco, pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco… Todo tempo quanto houver pra mim é pouco, pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco…(Luiz Gonzaga – Xamêgo – Comp.: Luíz Gonzaga / José Marcolino)

Vem, morena, pros meus braços, vem, morena, vem dançar… Quero ver tu requebrando, quero ver tu requebrar… Quero ver tu remexer no, resfulego da sanfona, inté que o sol raiar… Quero ver tu remexer no, resfulego da sanfona, inté que o sol raiar… Vem, morena, pros meus braços, vem, morena, vem dançar… Quero ver tu requebrando, quero ver tu requebrar… Quero ver tu remexer no, resfulego da sanfona, inté que o sol raiar… Quero ver tu remexer no, resfulego da sanfona, inté que o sol raiar… Esse teu fungado quente, bem no pé do meu pescoço, arrepia o corpo da gente, faz o véio ficar moço, e o coração de repente, bota o sangue em arvoroço… Vem, morena, pros meus braços, vem, morena, vem dançar… Quero ver tu requebrando, quero ver tu requebrar… Quero ver tu remexer no, resfulego da sanfona, inté que o sol raiar… Quero ver tu remexer no, resfulego da sanfona, inté que o sol raiar… Esse teu suor sargado, é gostoso e tem sabor, pois o teu corpo suado, com esse cheiro de fulô, tem um gosto temperado, dos tempero do amor… Vem, morena, pros meus braços, vem, morena, vem dançar… Quero ver tu requebrando, quero ver tu requebrar… Quero ver tu remexer no, resfulego da sanfona, inté que o sol raiar… Quero ver tu remexer no, resfulego da sanfona, inté que o sol raiar… Vem, morena, pros meus braços, vem, morena, vem dançar… Quero ver tu requebrando, quero ver tu requebrar… Quero ver tu remexer no, resfulego da sanfona, inté que o sol raiar… Quero ver tu remexer no, resfulego da sanfona, inté que o sol raiar… Quero ver tu requebrando, quero ver tu requebrar… Quero ver tu remexer no, resfulego da sanfona, inté que o sol raiar… Quero ver tu remexer no, resfulego da sanfona, inté que o sol raiar…(Luiz Gonzaga – Xamêgo – Comp.: Luíz Gonzaga)

Ajude a todos, sem fazer exigências: quem estabelece condições para ajudar, escreveu o Marquês de Maricá, está reclamando pagamento, antes mesmo de emprestar dinheiro. Não exija condições: ajude sempre com desprendimento, e não exija agradecimento nem gratidão. Não se esqueça de que quem ajuda ao próximo está, na realidade, ajudando a si mesmo.” (Minutos de Sabedoria Pg. 205)

Bom dia pessoal,

O “Trabalhando com Poesia” de hoje pede licença para homenagear meu filho Carlos Vinicius, que aniversaria hoje. Pai da minha pedra preciosa e filho querido, temperamento difícil, o que não diminui o amor de um pelo outro. Filhão, que você possa realizar cada um dos seus sonhos e que a cada amanhecer, você possa traçar suas metas e desafios a vencer ao longo da jornada. Feliz Aniversário. Que sempre haja muita paz, saúde e sucesso em sua vida. Dedico essa música, que ambos gostamos muito, a você e a seu dia. Beijos. Te amo!

A presidenta Dilma Rousseff visitou, na última sexta-feira (17), o Centro Pan-Americano de Judô (CPJ), o maior centro de treinamento das Américas e um dos maiores do mundo, em Lauro de Freitas (BA). Dilma foi recebida por crianças que praticam a atividade no centro e contou com o carinho e o agradecimento de atletas e professores presentes.

“Vamos todos ser judocas, vamos todos disputar e vocês ainda serão medalha de ouro em alguma Olimpíada”, disse.

O complexo tem 20 mil m² de área construída e conta com ginásio climatizado, quatro áreas oficiais para competições, arquibancadas para 1.900 pessoas, salas de apoio, restaurante, vestiários e academia. Há ainda um prédio administrativo, com auditório para até 200 pessoas, e alojamentos para 72 atletas. O local tem também quadra poliesportiva, piscina e pista de corrida de 100m.

O CPJ é resultado de um investimento de R$ 43,2 milhões – R$ 18,3 milhões do estado da Bahia, por meio da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), e R$ 19,8 milhões da União. A CBJ aportou outros R$ 5,1 milhões para o projeto executivo e a compra de uma parte dos equipamentos e mobiliário.

Fonte: http://dilma.com.br/dilma-visita-centro-referencia-de-judo-construido-para-olimpiadas/

Em nossa sugestão de leitura para o “Trabalhando com Poesia” de hoje textos dos blogs de Marcelo Auler e Leonardo Sakamoto. Vale a pena conferir:

 

Gilmar Mendes ao ‘Cafezinho’: “se Dilma tivesse cometido crime.” Por Marcelo Auler – Jornalismo é uma questão de oportunidade também. Foi o que o Cafezinho fez, ao contratar o jornalista Wellington Calasans, radicado na Suécia há muitos anos, para acompanhar Gilmar Mendes, ministro do STF e presidente do TSE, em evento realizado em Estocolmo. Foi, gravou e trouxe o resultado. Em uma passagem, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do TSE, , gaguejando -afinal, não estava diante dos jornalistas que conhece no Brasil – fala no condicional do possível crime da presidente afastada Dilma Rousseff:…

http://www.marceloauler.com.br/gilmar-mendes-ao-cafezinho-se-dilma-tivesse-cometido-crime/

 

Compartilho: UnB alvo de ataques de fascistas. Por Marcelo Auler – Compartilho aqui uma reportagem da Mídia Ninja sobre o ataque fascista que promoveram na Universidade de Brasília na noite de sexta-feira (17/06). “Entoando cantos racistas e homofóbicos, os agressores pediam a volta da Ditadura Militar. Um estudante foi agredido com um Taser, arma de choque cuja venda é controlada. Entre os agressores estava Kelly Bolsonaro, conhecida militante da ultra direita”. O campus da Universidade de Brasília (UnB) foi palco de um ataque de extremistas da direita na noite desta sexta-feira (17). Munidos de porretes, armas de choque e bombas de efeito moral, aproximadamente 30 pessoas invadiram o Instituto Central de Ciências da universidade, conhecido como Minhocão, para agredir os estudantes e depredar o patrimônio público…

http://www.marceloauler.com.br/compartilho-unb-alvo-de-ataques-de-fascistas/

 

Meio ambiente do governo Temer: “ação em família” do clã dos Sarneys. Por Marcelo Auler – Samir Jorge Murad, irmão de Jorge Murad, o marido de Roseana Sarney, foi nomeado para um cargo ligado ao Ministério de Meio Ambiente, que tem como ministro José Sarney Filho: uma ação em família. Foto reprodução. Nomeado pelo ministro chefe da Casa Civil interino, Eliseu Padilha, o cunhado de Roseana Sarney, o advogado ambientalista Samir Jorge Murad, irmão de Ricardo Jorge Murad,, o marido da ex-governadora do Maranhão, vai trabalhar agora no  Ministério do Meio Ambiente, que na partilha do governo interino, coube ao deputado José Sarney Filho (PV-MA). Ou seja, sem querer discutir o mérito do indicado, não deixa de ser uma “ação em família”. Família, por sinal, golpista. O chefe do clã maranhense é José Sarney que milita politicamente desde a década de 50, quando integrava a UDN. Apoiou o golpe militar, depois pulou do bonde da Arena quando viu que a redemocratização do país era inevitável…

 

http://www.marceloauler.com.br/meio-ambiente-do-governo-temer-acao-em-familia-do-cla-dos-sarneys/

 

 

Para censurar o blog, o delegado Moscardi usou de má fé na Justiça do Paraná. Por Marcelo Auler – No dia 13 de abril, Moscardi e sua advogada ingressaram com uma ação de indenização por danos morais contra o editor do blog no 11° Juizado Especial Cível de Curitiba, do fórum central… Para censurar o blog, impedir novas reportagens que o citassem e suspender oito matérias postadas entre os dias 4 de novembro e 8 de abril passados, o delegado federal Mauricio Moscardi Grillo usou de uma manobra nada ética. Ele ingressou com três ações em juizados distintos, sendo que duas tramitaram paralelamente. Algo que certamente pode ser considerado litigância de má fé, por trata-se de tentativa de burlar o sistema do juiz natural do feito… no dia 14 de abril, a ação de indenização por danos morais contra o mesmo jornalista foi apresentada no Juizado Especial Cível de Santa Felicidade (bairro de Curitiba). Com 24 horas de diferença, ele ajuizou duas ações de indenização por danos morais, em fóruns diferentes.da capital paranaense. No dia 13 de abril, às às 21h08min., entrou com a ação de indenização por danos morais contra o editor deste blog  no 11° Juizado Especial Cível de Curitiba, fórum central…

http://www.marceloauler.com.br/para-censurar-o-blog-o-delegado-moscardi-usou-de-ma-fe-na-justica-do-parana/

 

 

Temer e Terceirização: Empresários batem palmas, trabalhadores pagam o pato. Por Leonardo Sakamoto – Esta notícia é para você, caro amigo trabalhador, cara amiga trabalhadora, que abraçou patos amarelos, chamando-os de amigos, e acreditou no conto de que basta derrubar uma péssima presidente e um governo incompetente para o Brasil virar um lugar com rios de onde fluem leite e mel, cheio de unicórnios fofinhos e potes de ouro no final de arco-íris. Durante um rega-bofe com a nata do empresariado, em São Paulo, nesta quinta (16), o ministro-chefe da Casa Civil Eliseu Padilha foi ovacionado ao defender que o país precisa “caminhar no rumo da terceirização”, explicando que o projeto que permite isso deve ser votado com rapidez no Congresso Nacional. Pergunta: Por que os empresários bateram palminhas?…

 

http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2016/06/16/temer-e-terceirizacao-empresarios-batem-palmas-trabalhadores-pagam-o-pato/

 

Brasil inaugura a fase sincera: “se não estou preso, é porque sou honesto”. Por Leonardo Sakamoto – “Alguém que teria cometido aquele delito irresponsável que o cidadão Machado apontou não teria até condições de presidir o país”, afirmou Michel Temer. Eu ainda estou tentando descobrir se o presidente interino tem amigos. Amigos de verdade, daqueles que dão um toque do tipo: “Saka, papo reto: cê vai mandar mal se for por esse rolê, mano”. Ou colegas leais? Funcionários atentos? Um assessor de imprensa que não estivesse jogando Candy Crush quando ele decidiu fazer um pronunciamento para negar informações presentes na delação premiada à Operação Lava Jato de Sérgio Machado?…

 

http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2016/06/17/brasil-inaugura-a-fase-sincera-se-nao-estou-preso-e-porque-sou-honesto/

 

 

Manual de como NÃO fazer diplomacia. Ou a razão do mundo estar rindo de nós. Por Leonardo Sakamoto – Se existe alguma área de governo em que é desaconselhável dar cavalo de pau, é na política externa. A diplomacia de um país não fica mudando de sentido a cada vez que muda um governo. Pode até trocar algumas prioridades, mas quase nenhum governo do mundo já entra desfazendo o que fez o antecessor. Até porque, muito mais do que na política doméstica, onde os interesses das diferentes camadas sociais são mais conflitantes, na área externa é um pouco mais fácil discernir as posições que convêm ao país como um todo, independentemente dos governos. Claro que tem diferenças, mas a base costuma ficar. Se um governo assina um tratado internacional, o próximo tem que respeitar. Sai Bush, entra Obama, e a política dos Estados Unidos para Israel é praticamente a mesma. Direita e esquerda na França vão ser protecionistas com sua agricultura. Trabalhistas e Conservadores na Inglaterra defenderão mais livre comércio. O México vai sempre abraçar o Tio Sam e sempre tentar puxar o tapete do Brasil. Na China e em Cuba… bem, não muda o governo na China e em Cuba…

 

http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2016/06/18/manual-de-como-nao-fazer-diplomacia-ou-a-razao-do-mundo-estar-rindo-de-nos/

 

 

 

A placa diz que a cidade é de Jesus. Mas ele me disse que isso é intriga. Por Leonardo Sakamoto – Uma mensagem na entrada de Sorocaba, cidade do interior paulista, tem sido alvo de uma polêmica. O Ministério Público solicitou a remoção de uma placa com a frase “Sorocaba é do Senhor Jesus Cristo” por considerar que ela viola a liberdade de crença e o Estado laico. Agora, a 11a Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça determinou que ela deve ser mantida. O relator do processo, desembargador Oscild de Lima Júnior, afirmou, segundo reportagem do Estado de S.Paulo, que “o Brasil foi colonizado e formado dentro dos parâmetros da civilização cristã”. Ou seja, a questão seria cultural, não religiosa. A seguir essa questionável lógica, outras placas poderiam ser colocadas. Afinal, a bíblia não é feita só do bom homem de Nazaré. Exemplos: “Em Sorocaba, é proibido comer camarão” (Levítico 11:09 e 10) ou “Bem-vindo a Sorocaba, terra onde os bancos não podem cobrar juros” (Levítico 25:37) ou ainda “Em Sorocaba, não use mullets, muito menos megahair” (Levítico 19:27) Adoro quando alguém se utiliza do discurso de nossas “raízes históricas” para justificar a permanência de algo…

 

http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2016/06/19/a-placa-diz-que-a-cidade-e-de-jesus-mas-ele-me-disse-que-isso-e-intriga/

 

 

No frio de SP, a ironia é tão bem cuidada que brota belas flores de cinismo. Por Leonardo Sakamoto – Um leitor educadamente criticou o fato de usar muita ironia nos meus textos. Pedi desculpas se isso o agredia. Mas também dividi a responsabilidade com o fato de morar em São Paulo. Onde o Largo da Forca, no qual condenados eram pendurados pelo pescoço durante o século 19, hoje se chama Praça da Liberdade. Onde o principal cemitério municipal fica na Rua da Consolação. Onde uma das ruas mais chiques, caras e elegantes da cidade, frequentada por uma elite por vezes acusada de preconceito, homenageia um baiano, o doutor Oscar Freire…

http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2016/06/20/no-frio-de-sp-a-ironia-e-tao-bem-cuidada-que-brota-belas-flores-de-cinismo/

 

Marca de luxo da Via Veneto é responsabilizada por trabalho escravo. Por Leonardo Sakamoto – Bolivianos trabalhavam mais de 12 horas por dia e viviam em condições degradantes em oficina onde costuravam roupas da marca Brooksfield Donna, pertencente à Via Veneto – responsabilizada pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social por trabalho análogo ao de escravo. A empresa nega envolvimento. Entre os trabalhadores, foi resgatada uma jovem de 14 anos. Leia a íntegra da matéria de Piero Locatelli, para a Repórter Brasil, sobre o caso. Brooksfield Donna, marca da Via Veneto, é flagrada com trabalho escravo. Por Piero Locatelli. O mesmo tecido que estampa a capa da página da Brooksfield Donna no Facebook estava sobre mesas de uma precária oficina de costura na zona leste de São Paulo no começo de maio. Na rede social, o tecido vestia o corpo de uma modelo loira, magra e alta. Na periferia de São Paulo, ele era costurado por cinco bolivianos que trabalhavam ao menos 12 horas por dia, sete dias por semana, e moravam dentro do local de trabalho…

 

http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2016/06/20/marca-de-luxo-da-via-veneto-e-responsabilizada-por-trabalho-escravo/

 

 

Veja a versão desta terça feira, bem como as anteriores do “Trabalhando com Poesia”, no nosso blog “Espaço de Sobrevivência”. Nele você pode acessar links dos principais sites institucionais e de informações para seu uso. Visite, comente, indique:

 

https://oipa2.wordpress.com/2016/06/21/trabalhando-com-poesia-743
Abraços nos amigos beijos nas amigas e nos filhos, com os desejos de muito axé, energias positivas e que a vida e a paz possam sempre reinar em nossos corações e na nossa rotina. Uma Terça-feira abençoada por Deus e protegida pela força guerreira de Ogum. Ogunhê!!!

 

Apio Vinagre Nascimento

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Guerra de Facão – Wilson Aragão

Ê, ê ê boi
e boaiada ê ê boi

A dô do cocho é num tê ração pro gado
a dô do gado é num achá capim no pasto
a dô do pasto é num vê chuva tanto tempo
a dô do tempo é corre junto da morte
a dô da morte é num acabá com os nordestino
a dô dos nordestino é tê as pena exagerada
e aviá logo descurpa pra quem lhe piso no lombo
e lhe lascô no cururute vinte quilo de lajedo
ao invés de axotá pra cacha prego o vagabundo
que se adeitho no trono e acordou num pau-de-cebo.

Ê, ê ê boi
e boaiada ê ê boi

a dô do jegue, tadin nasceu sem chifre
a dô do cheifre é num nasce em certas gente
a dô da gente é confiá demais nos outro
a dô dos outro é que nem todo mundo é besta
a dô da besta é num pari pra ter seus filho
a dô pior de um filho é chorá e a mãe não vê
tá chegano o fim das epa vai pegá fogo no mundo
e pior que vagabundo toca música estrangeira
em vez de aproveitha o que é da gente do nordeste
vou chamá de mintiroso dizê qui é cabra da peste

Ê, ê ê boi
e boaiada ê ê boi

A dô do sol é que ele não conhece a noite
a dô do da noite é que não tem mais seresteiro
a dô do seresteiro é o medo da puliça
a dô do da puliça é tê ladrão no mundo inteiro
a dô do do mundo inteiro é que tá chegando os gringo
a dô do pió de um gringo é outro gringo do outro lado
eu num sei se tô errado mais arrisco meu parpite de acabá
com as bomba atromba , incoivará os rifle
toca fogo em toda as tenda qui é de fábrica canhão
morre muitha menas gente, se a guerra fô de facão.

Ê, ê ê boi
e boaiada ê ê boi

 

Tecendo o Amanhecer – Wilson Aragão

Vai meu pássaro, tecendo paisagens
Traduzindo o amor em nova estação
Vesperal da essência noutras paragens
Cultivando a vida em canção.

Acalmando mares, noites aflitas,
Preparando a hora do amanhecer
Sublimando em comunhão mais um parto
Clima de quem quer e vai renascer.

Noites, alongadas noites de inverno
Fica o teu rebento forte a esperar,
Minha vida em si, traduz o meu beijo,
Te abraçar bem forte eu vim te abraçar.

Quando a plenitude abrir os seus braços
E alvejar de vez a nossa canção,
Nasce o sol na orquestração dos teus passos
É o mesmo deus que canta em meu coração

 

Vou-me embora pra Tapiramutá – Wilson Aragão

Quando eu quis cultivar o nosso amor
Descobri que eu estava tão sozinho
Que o meu coração se fez caminho
Ao refúgio do meu interior
Um abraço, até logo Salvador,
Eu preciso de tempo pra pensar
Na saudade, nas noites de luar
Você não entendeu meu sentimento
Nem que seja no lombo de um jumento
Vou-me embora pra Tapiramutá

Ê saudade, ê saudade
Ê saudade, ê saudade

Este filho de um anjo com uma escrava
É a marca do sol no seu caminho
A ternura no colo do carinho
Afagando no berço a solidão
Para ser cada passo da canção
Pro meu ombro você poder sonhar
E depois, bem baixinho, me acordar
E ajudar a construir meu pensamento
Nem que seja no lombo de um jumento
Vou-me embora pra Tapiramutá

Ê saudade, ê saudade
Ê saudade, ê saudade

Quando a lua clareia nossa estrada
Quando a grota mergulha na poesia
Quando a nossa canção na noite fria
Quando somos o amor da madrugada
Quando a hora maior, mais esperada
Nessa hora eu quero te abraçar
Nesse dia eu quero gargalhar
Um sorriso de Deus no firmamento
Nem que seja no lombo de um jumento
Vou-me embora pra Tapiramutá

Ê saudade, ê saudade
Ê saudade, ê saudade

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