Trabalhando com Poesia

O mar vazou de uma paixão, atravessou meus olhos, encheu a minha mão, caiu no chão, em doces gotas de amor, evaporou na noite, nublou o céu de estrelas, e derramou manhã… Se o amor sabe de tudo fazer, pode ter um jeito de acasalar o canto do mar com minha voz de cantor, e fazer do meu canto um brado tão fundo, que só um grande amor atinge, pra amolecer o mundo… E seu coração de esfinge… E seu coração de esfinge… E seu coração de esfinge… O mar vazou de uma paixão, atravessou meus olhos, encheu a minha mão, caiu no chão, em doces gotas de amor, evaporou na noite, nublou o céu de estrelas, e derramou manhã… Se o amor sabe de tudo fazer, pode ter um jeito de acasalar o canto do mar com minha voz de cantor, e fazer do meu canto um brado tão fundo, que só um grande amor atinge, pra amolecer o mundo… E seu coração de esfinge… E seu coração de esfinge… E seu coração de esfinge…” (Djavan – Esfinge – Comp.: Djavan)

Tô perdido por alguém, não consigo ver nada além, do que eu digo nada sei, compreender o amor, não é de hoje. Já vai longe. E nem sinal… Hoje, estou longe. Preso a você, livre na prisão… Sem castigo faz chorar, distraído rói devagar, é pedindo que Deus dá. Por falar no amor, acho que vou buscar, viver por você, ou me acabar… Quem mandou me acorrentar? Fazer-me refém, nas grades do amor… Vou buscar, viver por você, ou me acabar… Quem mandou me acorrentar? Fazer-me refém, nas grades do amor… Te vejo lá no luar… Te espero lá no sol… Te vejo lá no luar… Te espero lá no sol… Tô perdido por alguém, não consigo ver nada além, do que eu digo nada sei, compreender o amor, não é de hoje. Já vai longe. E nem sinal… Hoje, estou longe. Preso a você, livre na prisão… Sem castigo faz chorar, distraído rói devagar, é pedindo que Deus dá. Por falar no amor, acho que vou buscar, viver por você, ou me acabar… Quem mandou me acorrentar? Fazer-me refém, nas grades do amor… Vou buscar, viver por você, ou me acabar… Quem mandou me acorrentar? Fazer-me refém, nas grades do amor… Te vejo lá no luar… Te espero lá no sol… Te vejo lá no luar… Te espero lá no sol… Te vejo lá no luar… Te espero lá no sol… Te vejo lá no luar… Te espero lá no sol… Te vejo lá no luar… Te espero lá no sol… Te vejo lá no luar… Te espero lá…(Djavan – Infinito – Comp.: Djavan)

Um facho de luz, que a tudo seduz por aqui. Estrela cadente, reluzentemente sem fim, e um cheiro de amor, empestado no ar, a me entorpecer, quisera viesse do mar e não de você… Um raio que inunda de brilho, uma noite perdida, um estado de coisas tão puras, que movem uma vida, e um verde profundo no olhar, a me endoidecer, quisera estivesse no mar e não em você… Porque seu coração é uma ilha, a centenas de milhas daqui… Porque seu coração é uma ilha, a centenas de milhas daqui… Porque seu coração é uma ilha, a centenas de milhas daqui… Porque seu coração é uma ilha, a centenas de milhas daqui…(Djavan – A ilha – Comp.: Djavan)

Enquanto você espera pelo céu, não se esqueça de que a terra está esperando por você. Mantenha seus pés fixos no chão, mas eleve sua cabeça para o céu. Ajude a estrada que você palmilha, tornando-a mais confortável para todos aqueles que lhe seguem os passos. Dê trabalho a seus braços, leve consolo aos aflitos, enxugue as lágrimas dos que choram… Você não poderá caminhar sozinho. Ajude a todos os que caminham a seu lado para o mesmo objetivo: a perfeição” (Minutos de Sabedoria Pg. 220)

Bom dia pessoal,

Não é uma missão fácil remar contra a maré, mas, as vezes é necessário. Nem sempre se consegue, com precisão, decidir com quem ou para onde se quer caminhar, por outra via é imperioso definir, nem que seja apenas para você e mesmo que só reste você nesta decisão, com quem e para onde você não quer caminhar de modo algum. Não importa o quanto isso possa ser difícil de ser entendido pelas outras pessoas, ou de quais dificuldades eventualmente você possa estar submetido a partir dessa decisão, não pestaneje em tomá-la!

Em nossa sugestão de leitura para o “Trabalhando com Poesia” de hoje textos do blog de Marcelo Auler. Vale a pena conferir:

 

L.F. Gomes: “O sistema público faliu. Estamos deixando esse debate de lado”. Por Marcelo Auler – A entrega do novo velódromo, inacabado, reuniu o prefeito Eduardo Paes, o ministro de esporte interino, Leonardo Picciani, e o presidente do Comitê Olímpico, Carlos Nuzman. Como se não bastasse, na placa comemorativa, Francisco Dornelles aparece como governador e ainda deram um jeito de incluir o nome de Rafael Picciani. As conquistas pelo Brasil do direito de recepcionar grandes eventos esportivos como os XV Jogos PanAmericanos, em 2007, no Rio de Janeiro, a Copa do Mundo em  2014 e agora os Jogos Olímpicos, novamente no Rio de Janeiro, foram comemoradas por todos que enxergavam nesses eventos um momento especial para o país. Valores exorbitantes foram investidos sempre alegando-se que os gatos compensariam o chamado “legado” destes eventos à população, que seria diretamente beneficiada. Em nome disso, gastou-se, e muito…

http://www.marceloauler.com.br/l-f-gomes-o-sistema-publico-faliu-estamos-deixando-esse-debate-de-lado/

 

 

DPF Mario Fanton: o lado obscuro da Operação Caça Fantasma. Por Marcelo Auler – Oficialmente, o release distribuído pela Procuradoria da República do Paraná e também pelo Departamento de Polícia Federal (DPF) a respeito da 32ª Fase da Operação Lava Jato, desencadeada na manhã desta quinta-feira (07/07) não cita nomes. Fala apenas que a Operação Caça Fantasma  tem como alvo o banco panamenho FPB, com atuação ilegal dentro do Brasil e que estaria patrocinando a abertura de offshores no exterior, através da Mossak Fonseca. Na entrevista coletiva terminada há pouco, foram categóricos em não fazerem relação alguma, a não ser o vínculo de parentesco. Já os jornais e sites que se alimentam diretamente de vazamentos feitos pela Força Tarefa da Lava Jato avançam na identificação do responsável pelo banco. “Um dos alvos da operação é Edson Paulo Fanton, que é representante do banco panamenho que atuava no Brasil. Ele será ouvido em Santos“, disse O Globo on line, na sua primeira postagem…

 

http://www.marceloauler.com.br/dpf-mario-fanton-o-lado-obscuro-da-operacao-caca-fantasma/

 

Delegado Eduardo Mauat: foi por ideologia ou pelas diárias? Por Marcelo Auler – O vídeo inserido pelo movimento NasRuas, com o delegado federal Eduardo Mauat conclamando a sociedade a questionar medidas administrativas adotadas pelo Departamento de Polícia Federal (DPF) é algo sui generis. Confesso que em 42 anos de jornalismo não vi nada igual. Menos ainda sem qualquer reação da cúpula do DPF dfiante de um ato que soa – pode até não ser – uma insubordinação. Curioso é que o próprio delegado fala que na instituição há profissionais capacitados para darem continuidade ao trabalho. Se ele próprio reconhece isso, o que o leva defender o questionamento público de atos meramente administrativos? Será que por detrás desta transferência existem outros fatores desconhecidos do público? Quais seriam?…

 

http://www.marceloauler.com.br/delegado-eduardo-mauat-foi-por-ideologia-ou-pelas-diarias/

 

 

Renúncia de Cunha não visa só o mandato, mas também a absolvição no STF. Por Marcelo Auler – Em abril o blog advertia para a armação que poderia estar sendo feita. Ao que parece, começaram a tentá-la. Irão conseguir? A renúncia de Eduardo Cunha à presidência da Câmara não deve ser vista apenas como uma “jogada” para salvar o mandato parlamentar dele, o que parece óbvio a todos. Mas, ela pode esconder uma aposta muito mais forte, a da absolvição do parlamentar nos processos criminais que ele responde. Esta possibilidade foi apontada aqui, em 22 de abril, na matéria STF cruza os braços e Cunha pode estar armando sua absolvição, Na época parecia loucura falar em renúncia do então todo poderoso Eduardo Cunha. Sequer Dilma Rousseff tinha sido apeada do cargo pelo golpe do impeachment. No entanto, aqui aventamos a possibilidade que, ao que parece, começa a se concretizar…

http://www.marceloauler.com.br/renuncia-de-cunha-nao-visa-so-o-mandato-mas-tambem-a-absolvicao-no-stf/

 

Veja a versão desta terça feira, bem como as anteriores do “Trabalhando com Poesia”, no nosso blog “Espaço de Sobrevivência”. Nele você pode acessar links dos principais sites institucionais e de informações para seu uso. Visite, comente, indique:

 

https://oipa2.wordpress.com/2016/07/12/trabalhando-com-poesia-758
Abraços nos amigos beijos nas amigas e nos filhos, com os desejos de muito axé, energias positivas e que a vida e a paz possam sempre reinar em nossos corações e na nossa rotina. Uma Terça-feira abençoada por Deus e protegida pela força guerreira de Ogum. Ogunhê!!!

 

Apio Vinagre Nascimento

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Escreve-me… – Florbela Espanca

 

Escreve-me! Ainda que seja só
Uma palavra, uma palavra apenas,
Suave como o teu nome e casta
Como um perfume casto d’açucenas!

Escreve-me! Há tanto, há tanto tempo
Que te não vejo, amor! Meu coração
Morreu já, e no mundo aos pobres mortos
Ninguém nega uma frase d’oração!

“Amo-te!” Cinco letras pequeninas,
Folhas leves e tenras de boninas,
Um poema d’amor e felicidade!

Não queres mandar-me esta palavra apenas?
Olha, manda então… brandas… serenas…
Cinco pétalas roxas de saudade…

 

Ser poeta – Florbela Espanca

 

Ser Poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!

É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!

É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim…
É condensar o mundo num só grito!

E é amar-te, assim, perdidamente…
É seres alma e sangue e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda gente!

 

 

 

Em busca do amor – Florbela Espanca

 

O meu Destino disse-me a chorar:
“Pela estrada da Vida vai andando;
E, aos que vires passar, interrogando
Acerca do Amor, que hás de encontrar.”

Fui pela estrada a rir e a cantar,
As contas do meu sonho desfilando…
E noite e dia, à chuva e ao luar,
Fui sempre caminhando e perguntando…

Mesmo a um velho eu perguntei: “Velhinho,
Viste o Amor acaso em teu caminho?”
E o velho estremeceu… olhou… e riu…

Agora pela estrada, já cansados,
Voltam todos pra trás, desanimados…
E eu paro a murmurar: “Ninguém o viu!…”

 

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