Trabalhando com Poesia

“… Bem que se quis, depois de tudo ainda ser feliz, mas já não há caminhos pra voltar… O que que a vida fez da nossa vida? O que que a gente não faz por amor? Mas tanto faz, já me esqueci de te esquecer, porque o teu desejo é meu melhor prazer, e o meu destino é querer sempre mais, a minha estrada corre pro seu mar… Agora vem pra perto, vem, vem depressa, vem sem fim, dentro de mim, que eu quero sentir o teu corpo pesando sobre o meu… Vem, meu amor, vem pra mim, me abraça devagar, me beija e me faz esquecer… Bem que se quis, depois de tudo ainda ser feliz, mas já não há caminhos pra voltar… O que que a vida fez da nossa vida? O que que a gente não faz por amor? Mas tanto faz, já me esqueci de te esquecer, porque o teu desejo é meu melhor prazer, e o meu destino é querer sempre mais, a minha estrada corre pro seu mar… Agora vem pra perto, vem, vem depressa, vem sem fim, dentro de mim, que eu quero sentir o teu corpo pesando sobre o meu… Vem, meu amor, vem pra mim, me abraça devagar, me beija e me faz esquecer… Bem que se quis…” (Marisa Monte – Bem que se quis – Comp.: Nelson Motta / Pino Daniele)

“… Ao meu redor está deserto, você não está por perto, e ainda está tão perto… Dentro dessa geladeira, dentro da despensa e do fogão, dentro da gaveta, dentro da garagem e no porão… Em todos os armários, nos vestidos, nos remédios, num botão, por dentro das paredes, pelos quartos, pelos prédios e no portão… Até no que eu não enxergo, até mesmo quando eu não quero, eu não quero… Dentro da camisa, no sapato, no cigarro, na revista, na piscina, na janela, no carro ao lado, no som do rádio eu ouço a mesma coisa, o tempo inteiro, em fevereiro, em janeiro, em dezembro… Ao meu redor está deserto, tudo que está por perto, e ainda está tão perto… Dentro dessa geladeira, dentro da despensa e do fogão, dentro da gaveta, dentro da garagem e no porão… Em todos os armários, nos vestidos, nos remédios, num botão, por dentro das paredes, pelos quartos, pelos prédios e no portão… Até no que eu não enxergo, até mesmo quando eu não quero, eu não quero… Dentro da camisa, no sapato, no cigarro, na revista, na piscina, na janela, no carro ao lado, no som do rádio eu ouço a mesma coisa, o tempo inteiro, em fevereiro, em janeiro, em dezembro… Ao meu redor está deserto, tudo que está por perto, e ainda está tão perto…(Marisa Monte – Ao meu redor – Comp.: Nando Reis)

 

“… Alta noite já se ia, ninguém na estrada andava, no caminho que ninguém caminha, alta noite já se ia, ninguém com os pés na água… Nenhuma pessoa sozinha ia, nenhuma pessoa vinha… Nem a manhãzinha, nem a madrugada, nem a estrela-guia, nem a Estrela D’alva… Alta noite já se ia, ninguém na estrada andava, no caminho que ninguém caminha, alta noite já se ia, ninguém com os pés na água… Nenhuma pessoa sozinha ia, nenhuma pessoa vinha… Nem a manhãzinha, nem a madrugada, nem a estrela-guia, nem a Estrela D’alva… Alta noite já se ia, ninguém na estrada andava, no caminho que ninguém caminha, alta noite já se ia, ninguém com os pés na água… Nenhuma pessoa sozinha ia, nenhuma pessoa vinha… Nem a estrela-guia, nem a Estrela D’alva… Alta noite já se ia, ninguém na estrada andava, no caminho que ninguém caminha, alta noite já se ia, ninguém com os pés na água…” (Marisa Monte & Arnaldo Antunes – Alta noite – Comp.: Arnaldo Antunes)        

 

 

“… Solidão é lava, que cobre tudo, amargura em minha boca, sorri seus dentes de chumbo… Solidão, palavra cavada no coração, resignado e mudo, no compasso da desilusão… Viu! Desilusão, desilusão danço eu, dança você, na dança da solidão… Viu! Desilusão, desilusão danço eu, dança você, na dança da solidão… Camélia ficou viúva, Joana se apaixonou, Maria tentou a morte, Por causa do seu amor… Meu pai sempre me dizia: “Meu filho tome cuidado, quando eu penso no futuro, não esqueço o meu passado… Desilusão, desilusão danço eu, dança você, na dança da solidão… Viu! Desilusão, desilusão danço eu, dança você, na dança da solidão… Quando vem a madrugada, meu pensamento vagueia, corro os dedos na viola, contemplando a lua cheia… Apesar de tudo existe uma fonte de água pura, quem beber daquela água, não terá mais amargura… Desilusão, desilusão danço eu, dança você, na dança da solidão… Viu! Desilusão, desilusão danço eu, dança você, na dança da solidão… Danço eu, dança você, na dança da solidão… Danço eu, dança você, na dança da solidão… Desilusão! Oh! Oh! Oh!..” (Marisa Monte & Gilberto Gil – Dança da solidão – Comp.: Paulinho da Viola)


Saiba dominar-se e vencer-se a si mesmo. Vitorioso não é aquele que vence os outros, mas o que se vence a si mesmo, dominando seus vícios e superando seus defeitos. A vitória sobre si mesmo é muito difícil, e quem consegue isto pode ser classificado como verdadeiro herói. Aprenda a dominar-se, e jamais desanime. Se desta vez não conseguiu, recomece e um dia sairá vitorioso!” (Minutos de Sabedoria Pg. 227)

 

Bom dia pessoal,

Em nossa sugestão de leitura para o “Trabalhando com Poesia” de hoje, textos do Blog do Sakamoto. Vale a pena conferir:

França: Não será a guerra ao terror que acabará com o terrorismo. Por Leonardo Sakamoto – Se dificultam o acesso à pólvora e a explosivos plásticos, criam bombas a partir de produtos de limpeza. Se colocam substâncias químicas na lista de produtos controlados, explodem carros ao lado de mercados, escolas e construções. Se criam cordões de isolamento para proteger edifícios, arremessam aviões. Se aumentam a segurança nos aeroportos, atacam baladas. Se controlam a entrada de pessoas suspeitas em locais fechados, atropelam pessoas na rua com um caminhão por dois quilômetros, matando mais de 80 delas, muitas das quais crianças. O atentado terrorista em Nice, na França, ocorrido nesta quinta (14), durante as comemorações do feriado da Queda da Bastilha, esconde uma verdade incômoda. A chamada “guerra ao terror” não foi, não é e nunca será efetiva no seu intuito. Pelo contrário, tem contribuído em ajudar a inventividade humana a encontrar, diante de inócuas proibições, diferentes formas de matar em massa seus semelhantes…

http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2016/07/15/franca-nao-sera-a-guerra-ao-terror-que-acabara-com-o-terrorismo/

 

Dez breves comentários sobre comentários da internet. Por Leonardo Sakamoto…

http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2016/07/16/dez-breves-comentarios-sobre-comentarios-da-internet/

 

 

Flexibilizar a CLT? Que tal flexibilizar a propriedade privada também? Por Leonardo Sakamoto – E se os discursos usados para convencer os trabalhadores que a legislação trabalhista deve ser reduzida e as regras de aposentadorias alteradas no meio do jogo fossem aplicados de uma outra forma? “O Brasil precisa, urgentemente, da socialização dos meios de produção. Garantir que a coletividade e não indivíduos controlem indústrias, fazendas, bancos aumentará nossa competitividade e nos empurrará ao futuro.” “Já passou da hora do país refletir seriamente a respeito da concentração do capital na mão de algumas poucas famílias.”…

http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2016/07/17/flexibilizar-a-clt-que-tal-flexibilizar-a-propriedade-privada-tambem/

 

 

 

Pokémon Go, Banco Imobiliário e a reforma trabalhista de Temer. Por Leonardo Sakamoto – Quando eu jogava Banco Imobiliário e War, decidíamos mudar as regras do tabuleiro para fazer com o que a disputa andasse mais rápido. Quem já passou horas em intermináveis contendas com dados e pecinhas (sim, havia diversão antes do Pokémon Go), tentando “Conquistar a Totalidade da Ásia e da América do Sul”, sabe bem o que estou falando. Depois, a gente cresce e percebe que o mesmo funciona para a vida real. Por exemplo, defenestrar parte da legislação que garante as condições mínimas para a compra da força de trabalho no meio do jogo é uma opção defendida para acelerar o crescimento econômico. Como já disse aqui antes, informatizar, desburocratizar, reunir impostos e tornar mais eficiente a relação de compra e venda da força de trabalho é possível e desejável e certamente irá gerar boa economia de recursos para empresários e de tempo para trabalhadores…

 

http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2016/07/18/pokemon-go-banco-imobiliario-e-a-reforma-trabalhista-de-temer/

 

 

Governo pretende ocupar bairros ricos do Rio para garantir Olimpíadas. Por Leonardo Sakamoto – Acho um absurdo a forma como são feitas as ocupações em bairros pobres no Rio de Janeiro com o objetivo de garantir a segurança em grandes eventos na cidade. Nelas, os direitos fundamentais são tratorados pela “tranquilidade”. Como se um bairro inteiro fosse constituído de meliantes. Isso quando o próprio bairro não é removido em nome da especulação imobiliária, ops, das Olimpíadas. O triste é que boa parte das classes média e alta não mexe um músculo de preocupação por conta disso. Pergunto-me, contudo, qual seria o comportamento das mesmas pessoas caso a notícia fosse o título fictício deste post. O anúncio, certamente, causaria comoção…

 

http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2016/07/19/governo-pretende-ocupar-bairros-ricos-do-rio-para-garantir-olimpiadas/

 

 

Escola Sem Partido ou Como criar uma geração de zumbis. Por Leonardo Sakamoto – Educar por educar, passando apenas dados e técnicas, sem conscientizar o futuro trabalhador e o cidadão do papel que ele pode vir a desempenhar na sociedade, sem considerar a realidade à sua volta, sem ajudá-lo a construir um senso crítico e questionador sobre o poder, seja ele vindo de tradições, corporações, religiões ou governos, é o mesmo que mostrar a uma engrenagem o seu lugar na máquina. A um tijolo, em qual parte do muro deve permanecer. Uma das principais funções da escola deveria ser “produzir” pessoas pensantes e contestadoras que podem – no limite – colocar em risco a própria sociedade do jeito que a conhecemos, fazendo ruir a estrutura política e econômica montada para que tudo funcione do jeito em que está. Em outras palavras, educar pode significar libertar ou enquadrar. Pode ajudar às pessoas a descobrirem como quebrar suas próprias correntes ou ser o pior cativeiro possível, fazendo com que vítimas se tornem cães de guarda de seus agressores…

 

http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2016/07/20/escola-sem-partido-ou-como-criar-uma-geracao-de-zumbis/

 

 

Veja a versão de hoje e as anteriores do “Trabalhando com Poesia”, no nosso blog “Espaço de Sobrevivência”. Nele você pode acessar links dos principais sites institucionais e de informações para seu uso. Visite, comente, indique:

 

https://oipa2.wordpress.com/2016/07/21/trabalhando-com-poesia-765
Abraços nos amigos beijos nas amigas e nos filhos, com os desejos de muito axé, energias positivas e que a vida e a paz possam sempre reinar em nossos corações e na nossa rotina.  Uma quinta feira abençoada por Deus, coberta de paz e protegida pelo Caçador de uma flecha só. Okearô Odé!

 

Apio Vinagre Nascimento

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CANTO DOS PALMARES – Solano Trindade
“Ainda sou poeta
meu poema
levanta os meus irmãos.
Minhas amadas
se preparam para a luta,
os tambores
não são mais pacíficos
até as palmeiras
têm amor à liberdade”.

 

POEMA AUTOBIOGRÁFICO – Solano Trindade
“Quando eu nasci,
Meu pai batia sola,
Minha mana pisava milho no pilão,
Para o angu das manhãs…
Portanto eu venho da massa,
Eu sou um trabalhador…
Ouvi o ritmo das máquinas,
E o borbulhar das caldeiras…
Obedeci ao chamado das sirenes…
Morei num mucambo do “”Bode””,
E hoje moro num barraco na Saúde…
Não mudei nada…”

 

NEM SÓ DE POESIA VIVE O POETA ** – Solano Trindade
“Nem só de poesia vive o poeta
há o “fim do mês”
o agasalho
a farmácia
a pinga
o tempo ruim, com chuva
alguém nos olhando
policialescamente
De vez em quando
um pouco de poesia
uma conta atrasada
um cobrador exigente
um trabalho mal pago
uma fome
um discurso à moda Ruy
E às vezes uma mulher fazendo carinho
Hoje a lua não é mais dos poetas
Hoje a lua é dos astronautas.”
** poema inédito até 2008, quando foi revelado por sua filha Raquel.

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